Internacional
Flexibilidade é chave para redes regionais

Bandeiras com menor alcance apostam na hiperlocalização de produtos, inovação e agilidade para enfrentar gigantes nacionais
Por Renato Müller
Quando falta tamanho, é preciso ter agilidade para aproveitar oportunidades. Vale para exércitos, vale para a guerra pela conquista de clientes nos supermercados. Nos Estados Unidos, pequenas redes regionais estão conseguindo defender seus espaços no mercado – e até ganhar market share – por meio de programas de fidelidade, produtos locais, inovação e agilidade.
A lista dos maiores supermercadistas regionais dos Estados Unidos, desenvolvida pela Progressive Grocer, mostra diversas possibilidades estratégicas que podem funcionar como inspiração para empresas brasileiras. Na Bristol Farms, com 14 lojas no sul da Califórnia, por exemplo, a oferta de produtos de qualidade superior é o grande chamariz para atrair uma base de consumidores fiéis. “Nossa paixão é trazer os melhores ingredientes, seja da esquina ou do outro lado do mundo”, afirma a empresa.
Já na Coborn, com 66 lojas em estados como Minnesota e Michigan, a tônica dos últimos meses foi a remodelação dos PDVs, que ampliaram a área dedicada a flores, adotaram o serviço de retirada de pedidos online e passaram a contar com farmácia e posto de combustíveis. As novas lojas possuem profissionais dedicados à defumação de carnes e uma fábrica de tortilhas.
Na mesma região, a Fareway, com 138 lojas, tem investido em tecnologia, passando a aceitar pagamentos por QR Code e carteiras digitais, além de estimular a formação de profissionais para suas lojas com programas de educação culinária. Desde bem antes das questões sustentáveis entrarem na pauta das empresas, a varejista já fazia sua parte, utilizando o calor dos equipamentos de refrigeração para o aquecimento das áreas de vendas. Recentemente, a empresa investiu em uma fazenda de energia solar para alimentar seus escritórios em Iowa.
Esses exemplos, e muitos outros, mostram que é possível trilhar caminhos de diferenciação. Para que isso aconteça, porém, é preciso estar atento às necessidades dos consumidores e às oportunidades que se apresentam em cada mercado.

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