Por Renato Müller
O Walmart, maior varejista dos Estados Unidos, decidiu ampliar o uso de etiquetas eletrônicas para 2.300 lojas nos próximos dois anos. A varejista já vinha testando o sistema em uma loja em Grapevine, no Texas, e considera a tecnologia madura para uso em ampla escala.
Com as etiquetas, a empresa poderá atualizar os preços dos produtos nas gôndolas a partir de um aplicativo móvel. Nos testes realizados, a tecnologia ajudou o time a trabalhar mais rápido e entregar uma melhor experiência para os consumidores.
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A reposição de produtos foi simplificada com o sistema, uma vez que uma luz acende na etiqueta quando é necessária alguma intervenção humana. Isso permite que os produtos sejam repostos na posição correta, economizando tempo e evitando que os consumidores não identifiquem facilmente o preço de cada item na gôndola.
O mesmo recurso facilita a identificação de onde está cada produto que precisa ser retirado no processo de picking de vendas online, acelerando esse procedimento, melhorando a precisão e diminuindo o tempo de preparação dos pedidos.
O sistema também permite que os preços sejam atualizados remotamente, evitando a impressão de etiquetas e um demorado processo de colocação nos lugares corretos em cada gôndola. Segundo a empresa, esse ganho de eficiência permite que os colaboradores passem mais tempo atendendo os clientes, em vez de realizar tarefas operacionais e repetitivas.
Para Daniela Boscan, head do time de alimentos e perecíveis da loja do Walmart em Hurst, no Texas, a adoção da tecnologia é um game changer para a empresa. “Não se trata somente de aumentar a eficiência operacional e a satisfação dos clientes, mas também de adotar processos de trabalho mais sustentáveis”, comenta.