Para ampliar vendas, companhia se mobiliza para vender seus produtos em quatro importantes plataformas digitais
O Grupo Pão de Açúcar (GPA) comunicou que já está no Mercado Livre negociando milhares de produtos e que artigos alimentares serão estocados nos centros de distribuição dessa empresa, responsável pela entrega. Só o Mercado Livre tem cinco centrais no Brasil. Até o final do ano, serão oito.
Dentro do projeto de firmar posição nesse novo modelo de negócio, o GPA também entrará para vender seus produtos na Americanas (do grupo B2W) e no Supernow (também da B2W) ainda em maio.
“Saímos um pouco atrasados, estamos recuperando o tempo perdido e o crescimento vai vir mais robusto na plataforma digital. E os acordos feitos são medidas de mitigação”, afirmou o presidente, Jorge Faiçal, em teleconferência com analistas.
Esta semana, o GPA também começa a vender na plataforma do iFood. Na Rappi, a venda começou em fevereiro e 136 lojas servem como ponto de coleta de mercadorias para entrega da compra on-line. A rede também está presente no Cornershop, com 310 lojas atendendo os pedidos por meio dessa plataforma.
A liderança da companhia destacou que perdeu participação de mercado no alimentar no primeiro trimestre, porém entende que o avanço a novas plataformas deve reverter esse quadro.
“Perdemos ‘share’ no primeiro trimestre de forma leve, mas os dados mostram que, no varejo ampliado [venda medida pelo IBGE] o alimentar mostra resistência”, disse Jorge Faiçal, presidente do GPA. “Entendemos que para ganhar esse jogo temos que estar em todas as pontas, na venda direta, no marketplace nosso e no marketplace de terceiros. A competição se dará pela melhor entrega, pela capacidade de criar promoções assertivas, pela entrega de itens frescos e não cobrar isso do consumidor”, afirmou. “Faremos isso sem crescer de forma desorganizada e sem afetar rentabilidade”, afirmou.
No seu próprio marketplace, a companhia vai focar em oito categorias como cervejas artesanais, petcare, vinhos e outros, com foco maior aquelas que suas lojas são referência de mercado. Fonte: Valor Econômico