O grupo St Marche protocolou na quinta-feira (17) um plano de Recuperação Extrajudicial (RE) para reestruturar suas dívidas com credores financeiros e, com isso, preservar a continuidade de suas operações, bem como garantir as bases para um crescimento sustentável. O processo de RE não tem impacto no compromisso da empresa com fornecedores, prestadores de serviços, locadores e colaboradores.
De acordo com nota encaminhada à imprensa, embora viesse registrando sólidos resultados de vendas, a companhia teve sua saúde financeira impactada por uma associação de fatores internos e externos, incluindo o aumento da taxa básica de juros do País durante a implementação de uma forte estratégia de expansão no Estado de São Paulo, o que ampliou seu nível de endividamento. A rede inaugurou 12 lojas em um período de 26 meses, saindo de 21 unidades em 2021 para 33 estabelecimentos no fim de 2023.
Apresentado com o apoio dos seus acionistas e dos principais credores financeiros do St Marche, o plano também prevê a entrada de mais recursos por meio de um novo financiamento de até R$ 127,5 milhões.
Amplamente utilizada por empresas de diversos setores, inclusive o varejo, a RE é um recurso legal que permite às empresas renegociarem suas dívidas com credores financeiros de forma estruturada e ágil, preservando suas operações. O St Marche continuará operando normalmente, com o compromisso de entregar a melhor experiência de compras para seus clientes.
“O plano de Recuperação Extrajudicial é um passo fundamental para o crescimento sustentável do St Marche e, no atual momento, a solução mais eficiente e menos burocrática para reequilibrar nossas finanças. Escolhemos esse caminho justamente para minimizar os impactos de nossa reestruturação financeira sobre nossos clientes, colaboradores, fornecedores, locadores e prestadores de serviços. Esse processo nos permitirá honrar nossos compromissos, e seguir oferecendo uma experiência de compras com excelência para nossos clientes”, afirma o CEO do St Marche, Bernardo Ouro Preto.