O EBITDA ajustado do 2T 22 foi de R$ 353 milhões, com um crescimento de 38,5% no período
O atacarejo registrou mais um trimestre de forte crescimento, com uma receita total de R$ 2,9 bilhões, 47,5% a mais que no 2T 21. O segmento continua a ser o mais representativo do Grupo, com uma participação de 50% na receita bruta total.
“A assertividade do plano de expansão tem se mostrado através de uma forte performance de vendas, com a receita bruta do trimestre registrando um crescimento de 39,3%”, disse Ilson Mateus, CEO e Fundador do grupo Mateus.
Durante o 2T 22, o Grupo Mateus inaugurou 4 lojas e encerrou o período com 222 lojas em operação. As aberturas representaram um crescimento de área de vendas de 25,3% em relação ao 2T 21.
Entre os estados onde a presença do Grupo já é mais consolidada, o Maranhão recebeu uma nova loja de Eletro, localizada em São José de Ribamar, enquanto a capital paraense, Belém, deus as boas-vindas a uma nova operação de Atacarejo. Essas inaugurações mostram que ainda existem oportunidades para adensarmos ainda mais nossas rotas nessas regiões. Já no Ceará, onde o Grupo operava três atacarejos até o final do 1T 22, inauguramos nossa primeira loja de Super, na cidade de Crateús, disse Ilson Mateus, CEO e fundador do grupo Mateus.
Ainda no segundo trimestre, a companhia expandiu suas operações para um novo estado da Regional Nordeste. Sergipe deu as boas-vindas à sua primeira loja do Grupo, um Atacarejo localizado na capital Aracaju. Essa inauguração representou a chegada do Mateus ao seu sexto estado além do Maranhão. Durante o segundo semestre, a companhia continuará trabalhando no plano de expansão da regional, com aberturas nos estados onde já atua e, também, com a entrada em dois novos estados: Alagoas, onde as duas primeiras inaugurações já ocorreram em julho, e Paraíba.
Receita Bruta
A receita bruta do Grupo atingiu um novo recorde durante o 2T 22 e totalizou R$ 5,8 bilhões, com um crescimento de 39,3%. A performance robusta é resultado, principalmente, do forte plano de expansão, com 4 inaugurações durante o 2T 22, o que totalizou 20 lojas novas no primeiro semestre e 41 nos últimos 12 meses. Além disso, a maturação das lojas já existentes também teve um efeito positivo no desempenho do trimestre.
Durante o 2T 22, o Grupo também observou uma aceleração na performance da base de mesmas lojas, com um crescimento de 16,7%, em comparação a 1,8% reportado no 2T 21.
No acumulado dos 6 meses, a receita bruta do Grupo somou R$ 11 bilhões, com um crescimento de 37,8%. O crescimento de mesmas lojas foi de 13,6%.
Nos últimos doze meses, foram inauguradas 12 lojas (8 durante os 6M 22), que junto das lojas em maturação, contribuíram para a forte performance do atacarejo no 2T 22.
Nos seis primeiros meses do ano, o segmento registrou uma receita bruta de R$ 5,5 bilhões, com um crescimento de 42,8%.
A base de mesmas lojas também teve um desempenho positivo no período, com um crescimento de 14,8%. No acumulado do ano, a performance de SSS foi 12,0% (versus 5,0% nos 6M 21).
Lucro Bruto
Durante o 2T 22, o lucro bruto totalizou R$ 1,2 bilhão, com um crescimento de 36,1%. A margem bruta foi de 22,6%, pressionada em 60 bps quando comparada ao 2T 21.
A performance foi impactada por uma série de fatores:
– inflação, dado que o Grupo continua com sua estratégia de não repassar integralmente o aumento dos preços para o consumidor final;
– aumento da participação do atacado nas lojas híbridas ou que possuem balcão de venda;
– desempenho do segmento de atacado, que continuou com uma forte performance ao longo do 2T 22;
– lojas em maturação com uma maior representatividade na receita.
Nos 6M 22, o lucro bruto foi de R$ 2,2 bilhões, um aumento de 31,9%. A margem bruta do período foi de 22,5%, pressionada em 100 bps versus os 6M 21.
EBTIDA
O EBITDA ajustado do 2T 22 foi de R$ 353 milhões, com um crescimento de 38,5% A margem EBITDA ajustada ficou em 6,8%, estável em relação ao 2T 21. Os ajustes do período, que somaram (R$ 4,0 milhões) e referem-se a:
– Contratação de uma consultoria para dar suporte ao Grupo na operação de sale leaseback e built to suit, através da qual a companhia vendeu uma loja e terrenos;
– Contratação de consultoria de planejamento tributário e assessoria jurídica;
– Recuperação de PIS/COFINS, oriundos de créditos de vale-transporte, referente ao período de 2017 a 2021.
– Já no acumulado do ano, o EBITDA ajustado cresceu 29,6% e totalizou R$ 616 milhões, com uma margem de 6,3%, impactada em 0,4 ponto percentual versus os 6M 21.
Lucro Líquido
O lucro líquido do 2T 22 totalizou R$ 264 milhões, com um crescimento de 38,6%. A margem líquida foi de 5,1%, estável em relação ao 2T 21.
No acumulado do ano, o lucro líquido somou R$ 463 milhões, 33,4% a mais que nos 6M 21. A margem líquida foi pressionada em 0,2 ponto percentual e ficou em 4,7%.
Investimentos
Durante o 2T 22, os investimentos do Grupo totalizaram R$ 229 milhões, 20,2% a menos que no 2T 21. O principal motivo para a redução foi a queda observada na linha de novas lojas e terrenos, consequência de dois fatores: a menor quantidade de lojas abertas no trimestre, versus o mesmo período do ano passado, e a estratégia da companhia de optar por mais construções no modelo built to suit.
No acumulado do ano, os investimentos somaram R$ 553 milhões, uma queda de 15,5% em comparação aos 6M 21.
Durante o trimestre, o Grupo finalizou operações de sale leaseback, referentes à venda de uma loja e terrenos,que totalizaram R$ 79 milhões retornando para o caixa da empresa.
Endividamento
É importante destacar que, em julho de 2022, a companhia finalizou a emissão de um CRI de R$ 800 milhões. Esse valor será utilizado para reforçar o caixa do Grupo e dar suporte à estratégia de expansão.