Pop Up Grocer impulsiona descoberta de produtos e oferece experiência de compra diferente para conquistar consumidores
Do ponto de vista da experiência do consumidor, as tradicionais prateleiras de supermercados não são exatamente o ápice do encantamento. Sem um cuidado extra, pode ser bem simples fazer com que a visita ao PDV seja algo sem graça. Mas uma varejista americana está decidida a mudar essa história.
A Pop Up Grocer abre lojas temporárias (o primeiro PDV permanente será aberto em breve em Nova York) e quer transformar esses locais em destinos para a descoberta de produtos em pequenas prateleiras com cores vibrantes, espaços instagramáveis e eventos como happy hours com música anos 70.
Em uma provocação ao varejo tradicional, o primeiro vídeo da marca no TikTok diz “compras em supermercados, mas em um lugar que não é feio”. Desde sua fundação em 2019, a Pop Up Grocer fez ativações em locais como Nova York, Miami, Chicago e Venice Beach. No mês de maio, montou uma loja no bairro de NoMa, em Washington, D.C., apresentando produtos de 150 marcas, na maioria alimentos e bebidas, mas também com um pequeno mix de itens para pet, cuidados com o corpo e casa, em uma área de pouco mais de 100 metros quadrados.
A CEO da marca, Emily Schildt, não posiciona a Pop Up Grocer como um supermercado, mas sim como um “varejista influencer”, que oferece produtos diferentes, com apelo de saúde e bem-estar, de marcas cujos fundadores são mulheres, pessoas negras ou membros da comunidade LGBTQIA+. “Queremos trazer produtos criativos, de comunidades hoje sub-representadas na indústria”, comenta Emily.
Muitas marcas vendidas na Pop Up Grocer têm presença apenas online e a parceria impulsiona tanto o varejo quanto a indústria a alcançar novos mercados. Ao utilizar um modelo pop up, com pontos de venda abertos por apenas 30 dias, a varejista tem conseguido evitar problemas de abastecimento que têm sido comuns no varejo americano. “Nossas necessidades de estoque são limitadas, especialmente porque cada loja funciona por muito pouco tempo. A questão de não termos mais um produto é parte da experiência”, comenta.