Executiva da rede indica que o crescimento da Inteligência Artificial aumenta capacidade de atender clientes a qualquer momento, em qualquer lugar
Por Renato Muller
Nos próximos anos, os supermercados deverão aprender a se adaptar à demanda dos consumidores, atendendo os clientes onde, quando e como eles quiserem. Indo além do omnichannel, será necessário ser “adaptativo”, construindo uma estrutura flexível para acompanhar a jornada dos clientes. E, em tudo isso, as aplicações de Inteligência Artificial terão um papel essencial.
Essa é a visão que a VP sênior e Chief Operating Officer das divisões globais de tecnologia e comércio do Walmart, Anshu Bhardwaj, tem para o varejo. “Com a Inteligência Artificial, estamos ganhando a capacidade de nos tornarmos adaptativos, no sentido de que podemos contatar os consumidores da maneira mais conveniente para eles, para que os clientes tenham o que quiserem, quando quiserem”, comenta a executiva.
Ela exemplifica com o recurso “Text to Shop” do Walmart, que permite que os clientes comprem por meio de mensagens SMS. “A interface com o consumidor é muito simples: ele abre o celular e manda uma mensagem para nós dizendo que quer um litro de leite. Pronto. Não é preciso logar, enviar o endereço ou o meio de pagamento, pois todas essas informações já estão em nossa base”, conta.
Outro exemplo de como o Walmart vem utilizando Inteligência Artificial para facilitar as compras dos clientes é na busca de produtos no site. Novos modelos de IA permitem que os consumidores façam buscas amplas e contextualizadas, como “produtos para a partida do Super Bowl” – buscas vagas e indefinidas agora passam a retornar resultados práticos.