Código linear é coisa do passado, agora a tendência é o código 2D nos produtos dos supermercados
O varejo alimentar está se atualizando e as tecnologias presentes nos produtos também. Mais do que nunca, o consumidor brasileiro está preocupado com as origens daquilo que ele está comprando, como aponta um levantamento de 2022 da FATitudes, realizado pela empresa americana Cargill. O estudo mostra que 55% dos consumidores preferem saber a origem dos seus alimentos. Agora, com o mais recente modelo de código de barras, o 2D, isso é facilitado e se torna uma realidade.
Pensado pela GS1 Brasil, que esteve presente na ABRAS’23 food retail future, a tecnologia se assemelha a um QR Code e traz mais modernidade para o varejo, indústria e consumidor. Com ela, é possível realizar leituras de forma mais dinâmica e precisa, assim como inserir um maior número de informações diretamente na embalagem, como: dados sobre a produção, procedência de ingredientes, valor nutricional, transporte, detalhamento dos produtos, armazenamento e até promoções.
Além disso, enquanto o código de barras tradicional carrega 13 dígitos, o bidimensional pode conter milhares de dígitos, além de permitir a impressão em uma área muito menor na embalagem.
É uma verdadeira revolução tecnológica, possibilitando à indústria e ao varejo, seja físico ou digital, simplificar processos, melhorar gestão e controle de estoques, monitorar a data de validade, além de prevenir perdas. Para os consumidores, garante a autenticidade dos produtos e uma experiência melhor de compra. Essa simples mudança nas embalagens vai permitir que todos os elos da cadeia de suprimentos se conectem de forma rápida, segura, transparente e sustentável.
A GS1 Brasil está apoiando a todos nesse processo de transição, do código linear para o bidimensional. Dentro do varejo alimentar, dois supermercados que já estão utilizando o 2D é a rede Savegnago e o Supermercado Pinheiro.
“As etiquetas 2D nos dão a possibilidade de uma melhor comunicação com o consumidor, principalmente pela precisão das informações e a facilidade de leitura”, explica José Roberto Borsoni, Vice-presidente Administrativo e Financeiro da Savegnago. Assim, com a leitura de um QR Code, é possível bloquear automaticamente a venda de produtos vencidos, minimizar perdas e coibir desperdícios.
Para o Diretor Comercial do Supermercado Pinheiro, Alexandre Pinheiro, o avanço implementado na organização é uma tendência que precisa ser replicada por toda a cadeia produtiva. “A gente está colocando no mercado essa nova tecnologia, e só com a adesão de grande parte dos fornecedores e dos varejistas a gente vai conseguir espalhar essa tecnologia pelo Brasil”, argumenta.