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Consumo de queijo cresce desde começo da pandemia

9 de junho de 2021
 - 
17:48
 - 
Bruno Marcon
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Pesquisa da Tetra Pak constata que 46% dos brasileiros aumentaram a ingestão de queijo nos últimos quinze meses e 84% das pessoas preferem o produto no café da manhã, principalmente a muçarela

Levantamento internacional da Tetra Pack aponta que o consumo de queijo cresceu de forma generalizada ao longo da pandemia em todos os continentes. No Brasil, 46% dos entrevistados afirmaram ter aumentado a ingestão do alimento durante a pandemia, índice ligeiramente acima da média global, de 33% dos pesquisados. “Queijos são consumidos em todos os continentes e a demanda não mostra sinais de redução. Na verdade, é exatamente o oposto. No Brasil, por exemplo, 84% dos entrevistados consomem regulamente queijo no café da manhã em casa”, afirma Monica Pieratti, diretora de portfólio para a área de Processamento da Tetra Pak.

O brasileiro adora a muçarela, principalmente como ingrediente das pizzas, assim como fazem os italianos. Boa parte das pessoas ouvidas no estudo preferem os queijos de sabor salgado e estão abertos a novidades como os itens com sabor azeitona (54%), ervas (51%) e especiarias (45%). Segundo a pesquisa, 31% escolhem o queijo pelo seu sabor, sendo o preço o segundo driver de consumo, isso para 46% dos entrevistados.

O consumo de queijo cresceu durante a quarentena imposta em todo o mundo, segundo pesquisa desenvolvida pela Tetra Pak em pareceria com a consultoria global de mercado Lexis Research, A maior alta foi nos países asiáticos, com destaque para Índia (60%) e China (41%), seguida da Turquia, com crescimento de 54%. O levantamento foi feito em março deste ano e ouviu 4.500 pessoas, em nove países: Brasil, Estados Unidos, Alemanha, Itália, Índia, Rússia, China, África do Sul e Turquia. O questionário foi online, na língua nativa de cada participantes, com duração média de 25 minutos.

A elevação do consumo se deve, em parte, ao fato de mais pessoas estarem passando tempo em casa, o que proporciona mais oportunidades para o consumo do alimento, como ao assistir TV (36%) ou ao acompanhar uma bebida – como aperitivo (35%) ou em um lanche rápido (35%). No Brasil, a maioria (84%) consome queijo no café da manhã e como tira-gosto no fim de tarde (51%).

Segundo Monica, o queijo tem sido uma parte essencial da nossa dieta por séculos e deve permanecer assim por muitos anos. “As pessoas estão se tornando mais aventureiras em termos de sabor e textura, e temos a facilidade de acomodar isso, garantindo que não haja comprometimento da qualidade no resultado final”, complementa.

Além da pandemia, o alta no consumo também se deve à percepção do produto, tido como um aliado para o bem-estar. No Brasil, os consumidores consideram o queijo um alimento saudável (50%), nutritivo (48%), com alto teor de proteínas (42%) e rico em cálcio (34%).

A pesquisa também revela que cresceu o interesse por queijos veganos. Nos nove países, 42% já ouviram falar sobre o tema, apesar de poucos (24%) já terem experimentado o produto. No Brasil, o interesse é ainda maior (49%), com 20% dos entrevistados já tendo consumido algum queijo de origem vegetal. Ao aprofundar sobre os motivos que levam ao consumo de queijos veganos, os consumidores brasileiros destacam a percepção do produto ser mais natural (56%) e mais amigável com o meio ambiente (45%).

“Notamos a sustentabilidade cada vez mais associada ao consumo de alimentos e bebidas e o surgimento de novos nichos. Isso não significa a canibalização entre queijos tradicionais e opções veganas, mas o surgimento de novas rotas e vias de crescimento para produtores atuando no segmento de queijos”, explica Monica.

No embalo desse crescimento no setor, a empresa anunciou o desenvolvimento de 14 novas linhas de melhores práticas para produção de queijo. Serão beneficiados com as novidades fabricantes de queijo Cottage, Muçarela, queijo semiduro, Cheddar e queijo fresco. Hoje, os tipos fresco, Muçarela, semiduro e Cheddar compõem 79% do consumo global do produto, e esse número deve subir aproximadamente 4% entre os anos de 2021 e 2025.

O processo de produção das embalagens da companhia permite maior vida útil do produto, bem como qualidade consistente e replicável. A sustentabilidade também é um fator relevante, com soluções com foco na redução do consumo de água, vapor e energia.


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