Por Edevaldo Figueiredo
Os supermercados representam um segmento de altíssima relevância no dia a dia das pessoas em todo o mundo. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), apenas no Brasil, mais da metade das 300 maiores empresas do varejo são supermercadistas.
Com tamanha relevância, o setor também tem ganhado cada vez mais espaço nas vendas online. Hoje, diversas redes de varejo alimentar, dos mais variados tamanhos, contam com a sua própria plataforma de vendas ou fazem uso de marketplaces para disponibilizar os seus produtos na internet.
Ter uma operação que garanta atendimento rápido, sem ruptura, sem erro de separação de pedidos e que, ao mesmo tempo, proporcione menor custo possível, é um dos maiores desafios de qualquer empresa que atua no comércio eletrônico.
Proporcionar o melhor gerenciamento de todas essas demandas é a função de empresas de tecnologia, como a Janis. Nascida na Argentina, em 2014, dentro da operação de e-commerce do Walmart, hoje ela conta com clientes de 17 países e operação em cinco.
No Brasil, a Janis possui todo o processo, toda a estrutura de gestão do Grupo Carrefour (operação online de supermercado, farmácia e eletrodomésticos e eletroeletrônicos), as bandeiras do Grupo Cencosud, Grupo Plurix, entre outros.
“A Janis é uma plataforma de orquestração de pedidos, ou seja, após a entradas dos pedidos pelas plataformas, seja ela na loja própria de e-commerce de cada marca, seja nos aplicativos como iFood, Rappi, seja nos marketplaces como Mercado Livre, Amazon, etc, WhatsApp e futuramente até as redes sociais, a Janis recebe esses pedidos desses diversos canais e organiza a melhor forma que esse pedido tem de ser produzido dentro da empresa, do varejo, para poder chegar até a casa do cliente. Então, para isso, a gente analisa o sistema, ele analisa algumas coisas. Primeiro delas é qual é a forma mais rápida de atender esse cliente, como eu faço para esse pedido sair completo, ou seja, não ter nenhum tipo de ruptura no pedido de produto, como eu faço para esse pedido sair sem erro de separação e, principalmente, como eu faço para esse pedido ser processado dessa forma perfeita. Só que também considerando o meu custo operacional mais baixo possível para isso acontecer. Então, a gente organiza o fluxo do pedido, a partir do momento que ele entra em qualquer um dos canais digitais das empresas, a gente o organiza”, declarou o VP Sales Brazil in Janis, Ricardo Michelazzo.
Do pedido picking em loja até a gestão dos robôs instalados no maior armazém de supermercados do Chile, por exemplo, a Janis mantém hoje softwares capazes de administrar um gigantesco processo logístico.
“As fortalezas da Janis hoje… a gente tem uma arquitetura tecnológica hipermoderna, ou seja, o nosso produto, ele é dentro de uma estrutura que a gente chama de composable, ou seja, a gente compõe a solução de acordo com o que mais o cliente necessita, ou seja, eu tenho um acervo de mais de 200 funcionalidades, e a gente compõe isso, ou seja, libera isso ou disponibiliza de acordo com a necessidade de cada empresa. Então, uma arquitetura composable, ele é um software feito sempre em cima de micro serviços, ou seja, o produto, ele é atualizado inúmeras vezes, porque eu vou atualizando especificamente os módulos, eu não preciso parar o sistema para isso. Ele é API first, o conceito de API first, ou seja, eu sou preparado para me conectar com todos os outros sistemas.
Eu sou cloud, ou seja, eu estou 100% na nuvem, então eu não necessito de nenhum tipo de infraestrutura local. E por último, a gente também tem o conceito headless, ou seja, o cliente pode usar tanto a minha solução visual para poder enxergar o sistema, ou eu posso integrar as informações direto no sistema deles, atuando como um motor somente”, esclareceu Michelazzo.
Sistema Janis
O sistema da Janis hoje é composto por módulos. Então, eu tenho seis módulos que conversam entre si, porém, para o cliente, ele pode ir absorvendo os módulos de forma evolutiva, ou seja, ele não precisa começar com todos os módulos, então ele define o que ele quer ter. “Então, os nossos módulos são módulos de inventory, ou seja, onde nós cuidamos do processo de abastecimento de lojas. Temos também o módulo de orders, que é exatamente o processo de separação de pedidos, de orquestração disso. O módulo de delivery cuida do processo de entrega, ou seja, da estruturação de rotas de entrega do pedido até a casa do cliente.
O módulo customer, ou seja, um local, uma plataforma de conversação onde a gente consegue falar com o cliente, quando é feito a separação do pedido, para sugerir troca e informar o cliente, caso tenha algum tipo de problema, durante o processo de separação. Oferecemos também o módulo catalog, que é onde eu tenho toda a estrutura de informação de produto, para poder distribuir esse inventário nos canais e para poder fazer qualquer tipo de mudança no pedido que for necessário. E, por último, temos o módulo de dados, que é onde a gente apresenta uma visão de todo o processo da operação, de tudo que tem acontecido. Então, eu tenho o tempo de processamento de pedido, por loja, por pessoa, para poder tomar decisões e realinhar a operação de acordo com os dados”, completou o executivo da Janis.