Por Renato Müller
As redes supermercadistas alemãs estão acelerando nos Estados Unidos. Além da ALDI, uma das empresas do setor que mais tem crescido por lá, a rival Lidl também vem ocupando espaços, aproveitando seu posicionamento de preços baixos e o momento econômico do Tio Sam.
Para abrir sua terceira loja em Manhattan, a Lidl fechou uma parceria com a ONG Grand Street Guild, focada em moradias de baixo preço e ligada à Arquidiocese de Nova York. O número 408 da Grand Street contará com uma loja de 2.000 metros quadrados, que já nasce com um público potencial interessante: os moradores do complexo residencial que está em cima da loja.
Com mais de 1.500 moradores e 600 unidades habitacionais em 3 torres de 26 andares, o complexo contará no fim do ano com mais um prédio e 232 apartamentos que são locados a preços acessíveis à população de baixa renda.
A loja da Lidl será inaugurada no verão de 2025. “Adotamos uma abordagem cuidadosa a respeito de quem seria ideal para ocupar esse espaço”, afirma o presidente do conselho da Grand Street Guild, Kevin Cronin. “Estamos muito felizes de contar com a Lidl nesse projeto, dada sua abordagem robusta e sua prática constante de responsabilidade social”, acrescenta.
Atualmente, a Lidl opera mais de 12 mil pontos de venda em 32 países. Nos Estados Unidos, são mais de 170 supermercados em nove estados da Costa Leste do país.