CEO da varejista acredita em grande redução dos custos com adoção de robótica e Inteligência Artificial em seus Centros de Distribuição
Renato Müller
O Walmart, maior varejista físico dos Estados Unidos, acredita que os investimentos em automação serão um dos principais fatores de aumento de lucratividade nos próximos anos. Para Doug McMillon, CEO da rede, a adoção de Centros de Distribuição robotizados reduzirá a necessidade de mão de obra não apenas na logística, mas também nas lojas físicas para onde os produtos são enviados.
Falando durante um evento promovido pelo Morgan Stanley nos Estados Unidos, McMillon disse que, no futuro, os produtos serão entregues às lojas em pallets organizados de acordo com o layout de cada ponto de venda, permitindo que as equipes de loja façam o reabastecimento de maneira mais eficiente, diretamente do pallet (em vez de fazer a separação na retaguarda da loja).
“É um processo diferente, que elimina muitas horas hoje gastas em atividades que o cliente nem percebe”, comenta o executivo. Esse processo será impulsionado por sistemas de Inteligência Artificial que ajudarão a organizar as gôndolas de acordo com a previsão de demanda, fazendo com que todo o processo logístico entre a chegada dos itens na loja e sua colocação nas prateleiras seja otimizado. Um ponto aparentemente mínimo na distribuição de produtos, mas que pode economizar horas e liberar as equipes para outras atividades.