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Para a Whole Foods, inovação não se sustenta sozinha

Abordagem da empresa foca em escala, ciência e histórias para levar novos produtos para as lojas

De Redação SuperHiper
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Por Renato Müller

Inovação é muito mais que uma grande ideia. Para a rede americana de supermercados Whole Foods, é preciso contar com um conceito escalável e baseado em ciência, suportado por uma história fácil de entender e comunicar aos clientes. “É preciso que a inovação responda a uma necessidade do consumidor, acima de tudo”, afirma Casey Gaston, executiva líder de suplementos da varejista.

Outro aspecto importante é trazer um senso de descoberta. “Quando o consumidor pergunta ‘por que isso não foi feito antes’, temos um bom caminho a percorrer”, acrescenta Ben Bristol, executivo líder da área de laticínios da Whole Foods.

Com frequência, escalar um conceito para que ele se torne um produto comercializado em uma rede com centenas de lojas se torna um imenso desafio para os fornecedores. Ter uma boa história para contar é uma vantagem. “Muitos clientes são curiosos e perguntam para nossos colaboradores sobre nossos fornecedores. A embalagem dos produtos deve ser usada para comunicar os valores da marca e a diferença que o produto faz”, comenta Bristol.

Para Kelly Landrieu, planejadora líder do LEAP, o programa de aceleração de fornecedores da Whole Foods, todo novo produto precisa trazer não apenas vendas incrementais, mas também novos clientes. A iniciativa LEAP está focada em ajudar fundadores e startups em início de vida a navegar pelo ambiente de varejo. Fundada em 2022, ela é composta por um programa de mentoria de 6 meses com especialistas da Whole Foods, com possibilidade de apoio financeiro para os melhores projetos. Em 2025, mais de 1.600 empresas se inscreveram no programa.

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