O Natal de 2025 deve movimentar mais de R$ 72 bilhões no comércio varejista, um aumento de 2,1% em relação a 2024. A Confederação Nacional do Comércio (CNC) também projeta a contratação de 112,6 mil trabalhadores temporários em todo o país, 5,5 mil a mais do que no mesmo período do ano anterior.
No Grupo Uni – X (Enxuto + Flex), o período já mostra crescimento em categorias tradicionais da data. As aves natalinas seguem como os produtos que mais aumentam de venda, com alta média de 13%. Panetones também apresentam forte desempenho, com 28% do tradicional e 27% no de chocolate.
Outros itens bastante procurados neste período são as frutas típicas, como uva, pêssego e lichia. Segundo o grupo, a boa aceitação está ligada ao frescor dos produtos, já que grande parte dos fornecedores da região é local. Também aumentam as buscas por itens para ceias e presenteáveis, como caixas de bombons, cestas com kits natalinos, entre outros.
O movimento se reflete no comportamento do consumidor. Segundo o grupo, o ticket médio sobe cerca de 5% em dezembro, impulsionado pelo 13º salário e pelo aumento da compra nessa época do ano. “O Natal muda o jeito de comprar. As pessoas vêm às lojas pensando nas ceias e nas reuniões de família, e isso aumenta a procura por itens típicos da data. A gente percebe esse movimento todos os anos e se prepara para atender essa demanda”, explica a head de marketing do Grupo, Doane Moda.
As lojas também apostam em experiências únicas aos consumidores. Durante o mês de dezembro, haverá corais noturnos, degustação de carnes, panetones, vinhos, espumantes, cervejas e feiras de vinhos com queijos. Inclusive, o setor de bebidas registra altas significativas, com uma média de vendas de 35% em refrigerantes e 32% em cervejas.
O grupo também oferece 9 modelos de cestas natalinas prontas, com opções que vão de R$9,90 até mais de R$100, além de opções de presenteáveis.
Com a virada do ano, o foco muda para produtos ligados ao churrasco e às viagens. No Ano Novo, crescem as vendas de picanha, fraldinha e maminha, além de carvão, sal grosso, frios e sorvetes. No ano anterior, o grupo registrou aumento médio de 28% nas carnes nesse período, chegando a 70% em alguns cortes.
“Nosso papel é garantir variedade, praticidade, preço competitivo e uma experiência de compra e ambiente que ajude o cliente a resolver tudo em um só lugar”, completa Doane.