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Ministro Guedes: energia e infraestrutura são desafios para futuro da produção de alimentos

De Administrador SH
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Na visão do ministro, a produção e distribuição de alimentos foram responsáveis pela manutenção dos sinais vitais da economia brasileira durante a pandemia

Fornecimento de energia e melhoria na logística de transporte são desafios para o crescimento futuro da produção de alimentos no Brasil, disse o ministro da Economia, Paulo Guedes, no 1º Fórum da Cadeia Nacional de Abastecimento, promovido nesta quinta-feira pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Ele defendeu a aprovação de marcos regulatórios como o de ferrovias e de cabotagem, ambos em análise no Congresso, para melhorar as condições de escoamento da produção brasileira.

Ele comentou que, durante a pandemia, as exportações de alimentos para a Ásia cresceram 40%. O que reforça a importância de melhorar a infraestrutura para escoamento da produção. “Sofremos um impacto relativamente pequeno da quebra de cadeia globais durante a pandemia.”

Energia e infraestrutura são temas sobre os quais o Ministério da Economia estará atento o tempo todo, disse. Questionado sobre os desafios para o setor privado da cadeia de produção e abastecimento, Guedes elegeu os mesmos listados pela ministra da Agricultura, Tereza Cristina: rastreabilidade, sanidade e redução de desperdício.

O ministro comentou que a agricultura familiar é modo de vida de milhões de brasileiros de baixa renda. “Nossa responsabilidade econômica e social é como plugar e trazer todo esse enorme contingente de brasileiros de baixa renda para integrar a cadeia produtiva.”

Ele ressaltou ainda o problema do desperdício de alimentos. “Não pode o celeiro do mundo ser um país onde há fome.” O ministro comentou como os pratos dos europeus, que passaram por duas grandes guerras, são pequenos. Já no Brasil existe um enorme desperdício de alimentos pelas classes mais altas. Guedes acredita que a comida que sobra a cada dia nos restaurantes estaria mais bem aproveitada se distribuída aos mais vulneráveis.

Guedes disse também que a produção e distribuição de alimentos foram responsáveis pela manutenção dos sinais vitais da economia brasileira. Ele agradeceu a atuação do setor durante a pandemia.

Segundo Guedes, o governo está muito coerente, trabalhando muito junto, para manter essa cadeia produtiva funcionando. O governo está reforçando a capacidade de resposta da economia brasileira, afirmou.

O ministro da Cidadania, João Roma, está a cargo de desenhar novos programas sociais, disse. Já o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, é responsável por garantir que Brasil mantenha a matriz energética mais limpa do mundo e permitir que a produção cresça sem devastar o meio ambiente. E também para cuidar das cidades, em questões como logística reversa. Roma e Salles também participam do evento.

A desoneração da mão de obra é um tema a ser discutido, disse Guedes, referindo-se aos debates no evento. “É um dos setores mais intensivos em mão de obra”, disse, referindo-se à cadeia de abastecimento. Ele repetiu que o Brasil tem uma arma de destruição em massa de emprego, que são os encargos sobre a folha.

Por Estevão Taiar e Lu Aiko Otta, Valor

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