Levantamento analisa movimento, vendas e reputação em lojas físicas de todo o Brasil
O fluxo de visitantes em lojas físicas cresceu 28% no primeiro mês de 2023. O mesmo também aconteceu com os Shopping Centers que, por sua vez, receberam 18% a mais de pessoas em relação ao mesmo mês do ano anterior. Entre os tipos de estabelecimento, as lojas situadas na rua tiveram alta de 21% e as localizadas dentro dos centros comerciais tiveram acréscimo de 17% na comparação com 2022. Esse é o resultado do levantamento do IPV (Índice de Performance do Varejo).
Entre os segmentos, que agora seguem a mesma classificação divulgada pela Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), os 5 dos 6 setores mapeados pelo índice mostraram acréscimos no fluxo de visitas no comparativo anual, com queda concentrada de -28% apenas em “Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação”. Os destaques positivos foram “Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos” (+53%) e “Tecidos, vestuário e calçados” (+41%). Ambos também apresentaram alta tanto em quantidade de cupons quanto em faturamento nominal: 42% e 39% respectivamente para o primeiro segmento e alta de 6% e 5% para o setor seguinte. Já o segmento “Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo”, contou com alta de 2% no volume de cupons e de 5% para o faturamento nominal, indicando possível pressão inflacionária.
“Ainda que diante de um início de ano positivo em relação aos dados do IPV, a agenda dos varejistas está cada vez mais voltada para eficiência, visando garantir redução em custos operacionais e aumentar a consolidação da base de clientes já existente. Vemos nitidamente uma retomada, mas que ainda deve ser tratada com cautela diante dos desafios externos”, afirma Flávia Pini.
A alta no fluxo de visitação em janeiro de 2023 em lojas físicas foi de 28%, contra o mesmo mês de 2022. Ela foi disseminada entre as regiões, com apenas o Norte apresentando queda (-7%). O destaque positivo foi do Sudeste (38%), seguido pelo Sul (15%), segundo análise da 4intelligence.
Em relação ao volume de vendas (quantidade de cupons), o movimento de alta (+33%) para o Brasil foi generalizado entre as regiões. O destaque positivo foi o Sul (35%), seguido de perto pelo Sudeste (34%). Já em faturamento nominal, a maior alta foi no Nordeste (42%), seguido pelo Sul (36%).