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JBS tem lucro recorde histórico para um primeiro trimestre 

De Administrador SH
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Companhia apresentou forte resultado, ao mesmo tempo em que implementa avanços em sua agenda ESG

A JBS fechou o primeiro trimestre de 2021 com lucro líquido de R$ 2 bilhões, revertendo o prejuízo líquido de R$ 5,9 bilhões apresentado no primeiro trimestre de 2020. Trata-se de um resultado recorde para um primeiro trimestre, período que, historicamente, sempre foi mais desafiador para a companhia e o setor.

Todas as unidades de negócios da JBS apresentaram crescimento em faturamento na comparação com o ano anterior. A JBS Brasil, que contempla os negócios de Friboi e Swift, teve receita líquida de 11,5 bilhões (+41,3% a/a). Em um cenário desafiador no mercado bovino no País, a empresa se dedicou a atuar com excelência nos pontos que estão sob o seu controle, ou seja, focou em fortalecimento de marca, relacionamento estreito com clientes e proximidade com o consumidor. Além disso, conseguiu implementar uma estratégia eficiente utilizando a disposição geográfica do seu parque fabril para absorver produção e preservar a sua capacidade de processamento.

A Seara teve receita líquida de R$ 7,8 bilhões (+34,4% a/a), fruto da consolidação da demanda externa nos principais países importadores, mas também do forte trabalho da empresa no mercado doméstico, focado em produtos de alto valor agregado, especialmente alimentos preparados que trazem comodidade ao consumidor, lastreados por marcas consolidadas que, dia a dia, se solidificam na preferência dos brasileiros. O lançamento recente de uma nova categoria de produto dentro do segmento de frios, o Levíssimo Seara, que é feito 100% de lombo suíno e tem muito menos gordura e sódio, além da entrada no segmento de peixes e frutos do mar, são bons exemplos da consolidação da estratégia da empresa.

As operações da JBS USA tiveram forte desempenho. JBS USA Beef teve receita líquida de R$ 30,4 bilhões (+32,2% a/a), enquanto Pilgrim’s Pride e JBS USA Pork tiveram receita líquida de R$ 17,9 bilhões (+30,7% a/a) e R$ 8,8 bilhões (+32,7% a/a), respectivamente. Todos os números foram recordes, em se tratando de primeiro trimestre, e foram puxados por uma forte demanda interna americana, com a retomada progressiva do foodservice no país e pelo incremento da demanda de exportação, liderada especialmente pelo mercado asiático. 

Trimestre de consolidação

O resultado no trimestre e a sua posição financeira confortável, permite à companhia mapear boas oportunidades de crescimento via aquisições, como no caso da recente compra da europeia Vivera, que é parte da estratégia de ser um player global relevante no segmento de plant-based. Além de consolidar a participação no mercado europeu, a Vivera trará conhecimento tecnológico que irá potencializar todos os negócios da JBS neste segmento, tais como a linha Incrível, da Seara, no Brasil, e OZO, da Planterra, nos Estados Unidos.   

A solidez financeira também permitiu à JBS avançar em investimentos orgânicos, especialmente consolidando suas estratégias sustentáveis. A companhia tem investido efetivamente em economia circular, que utiliza resíduos e subprodutos industriais como matéria-prima. Atualmente, investe na construção, no Brasil, de uma fábrica de fertilizantes orgânicos, uma usina de biodiesel e na ampliação de uma fábrica de reciclagem de embalagem plásticas.

Agenda sustentável

No trimestre, porém, a JBS avançou em uma série de frentes que vão além do resultado financeiro. Em março, anunciou o compromisso de zerar o balanço líquido das suas emissões de gases causadores do efeito estufa até 2040, reduzindo a intensidade das suas emissões diretas e indiretas e compensando toda a emissão residual. A JBS foi a primeira empresa global do setor a estabelecer esse compromisso e, com ele, será possível seguir cumprindo o seu propósito de alimentar pessoas ao redor do mundo e de maneira cada vez mais sustentável.

Outro passo extremamente relevante no trimestre foi a entrada em operação da Plataforma Pecuária Transparente na região do Bioma Amazônia. Essa ferramenta, que usa tecnologia blockchain, torna possível estender aos fornecedores dos fornecedores diretos de bovinos da JBS o seu consolidado sistema de monitoramento socioambiental. A companhia também já instalou os chamados Escritórios Verdes em 13 de suas unidades de processamento espalhadas pelo País. Com eles, será possível apoiar a regularização de produtores, mantendo uma abordagem inclusiva e contribuindo com a evolução da pecuária no Brasil.

“Esses movimentos consolidam algo que, a cada trimestre, fica mais cristalizado. A sustentabilidade deixou de ser apenas um dos pilares balizadores da estratégia de negócios JBS e passou a ser o critério que direciona todas as nossas iniciativas. Estamos confiantes, construindo pontes para fazer esta transição. Nossa posição e tamanho podem multiplicar os impactos positivos”, destaca Gilberto Tomazoni, CEO Global da JBS.

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