Por Renato Müller
É praticamente impossível encontrar, no mercado americano, uma residência sem algum produto de marca própria do varejo. De acordo com um estudo da Numerator, 99,9% das casas do país têm adquirido produtos de marca própria, especialmente no setor supermercadista. Segmentos como saúde & beleza (99,2%), itens para casa (98,9%) e casa & jardim (98%) também têm uma forte presença.
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A razão para isso? A relação custo/benefício. Com qualidade aceitável, semelhante ou até mesmo superior à dos produtos de marcas líderes, itens de marca própria do varejo são bem mais baratos. Desde 2019, segundo a Numerator, a diferença de preço médio entre itens de marca própria e de marcas líderes avançou 38% e, em média, os consumidores pagam US$ 2 por um itens de uma marca nacional do que por um produto com a marca do supermercado.
Com isso, as vendas de itens de marca própria têm crescido acima da média de suas categorias nos últimos 5 anos. Em 2020, especialmente, as vendas subiram 29%, contra 15,4% das marcas nacionais. No ano passado, o avanço foi de 2,3%, contra 1,9%.
Segundo o levantamento da Numerator, os produtos de marca própria são considerados “budget-friendly” por 65% dos consumidores, confiáveis por 33% e básicos por 31% – o que mostra que existe espaço para crescer em segmentos mais premium, já que marca própria continua sendo sinônimo de item barato.