Empresa atua como um elo entre estabelecimentos que possuem excedentes de produção e clientes engajados com o consumo consciente
De acordo com dados divulgados em março de 2024 pelo Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), a humanidade desperdiçou por dia o equivalente a um bilhão de refeições. Isso representa aproximadamente quase um quinto de todo alimento produzido no planeta. Lutando contra esse cenário há 3 anos, a Food To Save, o app nº1 do Brasil contra o desperdício de alimentos que já salvou mais de 3000 toneladas de alimentos do desperdício, prevê salvar mais de 4 mil toneladas até o final deste ano.
Em abril, a foodtech bateu seu recorde no combate ao desperdício. Por meio da conexão entre lojas e restaurantes que possuem alimentos para consumo imediato e clientes engajados e preocupados com o consumo consciente, a Food To Save luta contra um cenário catastrófico no Brasil. “A cultura do ‘é melhor sobrar do que faltar’ ainda perpetua muito no país. Não só na sociedade civil, mas entre a rede alimentícia como um todo. Temos muito orgulho dessa trajetória de reeducar toda a cadeia sobre o tema e trazer esse assunto tão importante à tona”, diz Lucas Infante, CEO e cofundador da Food To Save.
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Com o diferencial de garantir alimentos de qualidade com até 70% de desconto para o consumidor, a startup já conquistou mais de 3 milhões de downloads. Nesses 3 anos, seus usuários salvaram mais de 2,3 milhões de Sacolas Surpresa e ajudaram a evitar a emissão de mais de quase 6 mil toneladas de CO2 na atmosfera. Em 2023, a Food To Save esteve também entre os 10 apps mais baixados do Brasil, e gerou receita incremental para mais de 3500 estabelecimentos cadastrados no marketplace.
Com a Food To Save, qualquer loja ou restaurante de pequeno, médio ou grande porte pode evitar o desperdício de alimentos e reverter o prejuízo do estabelecimento, sem mensalidades ou custos adicionais. Para se cadastrar no aplicativo, basta se inscrever de forma gratuita no site da empresa.
“Estamos muito felizes com nossa trajetória. Quando conseguimos combinar performance com propósito, fazemos algo diferente. É isso que enxergo e acredito dentro da Food To Save. Nascemos com a intenção de revolucionar o desperdício de alimentos e fazer algo que deveria ser feito há muito tempo, essa é a nossa missão. Estamos animados para 2024 e temos muitas novidades por vir”, celebra o CEO.
Expansão da Food To Save
A Food To Save está presente em mais de 85 cidades e 7 capitais do país, sendo elas: São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre. A ideia é que, até o final de 2024, as cinco regiões do Brasil estejam engajadas no combate ao desperdício de alimentos. Até o momento, a foodtech já conquistou mais de 3.3000 estabelecimentos parceiros na luta contra o desperdício, entre eles, as redes de supermercados Hortifruti, Natural da Terra, Hirota Food Supermercados, Angeloni, SuperNosso e Zona Azul.
“Para 2024, pretendemos triplicar de tamanho. No ano passado, fizemos uma captação de R$ 14 milhões e trouxemos investidores estratégicos para o modelo, pessoas que já vem do mercado de food service e do mercado de retail para endossar ainda mais nossa tese. Já começamos o primeiro semestre chegando ao sul e estamos reforçando nossa presença no centro-oeste do país. No centro-oeste, a Food To Save estava somente em Brasília. Mas agora estamos chegando também em Campo Grande e Cuiabá. Além disso, a ideia é que a gente cubra as principais capitais até o fim do ano e conte com ainda mais parceiros para lutar contra o desperdício de alimentos com a Food To Save” ressalta Infante.
Além da expansão geográfica, a foodtech tem crescido internamente e conquistou o selo Great Place To Work, com uma cultura de liderança cada vez mais empática e colaborativa. “Fechamos recentemente a nossa avaliação de desempenho do último ciclo e vimos que nosso crescimento não está apenas externamente, mas o nosso time tem desenvolvido uma ótima performance. Valorizá-los e desenvolvê-los é uma das coisas mais importantes para nós”, comenta o cofundador.