Nova empresa “Vem Conveniência” nasce com mais de 1200 pontos de venda em postos de combustíveis com governança própria, somando o know how das duas companhias
Depois de quase um ano, a Vibra Energia, ex-BR Distribuidora, e a Americanas anunciaram a conclusão de uma parceria firmada para explorar e expandir ainda mais o negócio de lojas de pequeno varejo de alimentos no Brasil. O negócio foi oficializado com a criação da Vem Conveniência, uma joint venture formada entre a Americanas e Vibra, que vão deter participações de 50% cada no novo negócio.
O acordo vai unir as expertises de cada uma das companhias. De um lado, entrará a ampla experiência de varejo no mercado brasileiro. Do outro, virá a força nacional da rede de pontos de venda, além da estrutura de suprimentos e logística, tecnologia e atuação no varejo digital.
Desse modo, as empresas vão desenvolver os estabelecimentos do segmento de varejo localizados tanto dentro quanto fora de postos de combustível, através das redes de negócios Local e BR Mania.
A joint venture, focada no varejo de conveniência e proximidade, entrou em operação nesta terça-feira. A nova empresa, que integra as lojas de conveniência BR Mania e Local, já nasce com uma rede de 1.257 lojas e oferece uma melhor proposta de valor para consumidores, franqueados, revendedores e atendentes de lojas, por meio de uma rede de pontos de venda com capilaridade nacional, escala, sortimento e tecnologia, além de uma plataforma financeira, com soluções de crédito e meios de pagamento digitais.
A Vem Conveniência conta com 55 lojas de pequeno varejo fora de postos de combustíveis, com operação própria, e aproximadamente 1.200 lojas de pequeno varejo em postos de combustíveis, operadas por franqueados.
O nome BR Mania continuará a ser utilizado nas lojas dos postos de combustíveis. Já a marca Local será usada em estabelecimentos fora dos postos.
A atuação complementar da Americanas e da Vibra será fundamental para impulsionar o crescimento da Vem Conveniência. A Vibra possui grande experiência em franchising e capilaridade em sua rede de mais de 8.000 postos de bandeira Petrobras, presentes em todos os estados brasileiros e conta com mais de 16 milhões de inscritos em seu programa de fidelidade Premmia.
A Americanas, por sua vez, atua de forma integrada, combinando lojas físicas, canais digitais, sua fintech Ame, que já oferece pagamento digital nos postos Petrobras em todo o Brasil, e uma estrutura de logística com 26 centros de distribuição no país.
“As tendências de mercado do varejo alimentar mostram que o consumo de proximidade terá uma relevância ainda maior nas rotinas de consumo da população até 2030. E acreditamos que, com a estrutura da VEM, poderemos acelerar e impulsionar este varejo, unindo a capilaridade da Vibra com a expertise e estrutura de varejo da Americanas. Nós acreditamos num mundo mais simples, prático e amigável, em que desejos e necessidades estejam ao rápido alcance de todos”, afirma Natália Cid, CEO da Vem.
A joint venture está alinhada à visão estratégica de Vibra de prover soluções de conveniência ligadas à mobilidade e melhorar continuamente a experiência dos consumidores que frequentam os pontos de venda da companhia. “A criação da Vem faz parte dessa nossa estratégia, focada na conveniência do futuro, que passa por colocar o cliente no centro das decisões e ir aonde ele estiver, seja na loja, na casa ou no trabalho”, explica Leo Burgos, diretor de Desenvolvimento de Novos Negócios e Marketing da Vibra.
Para a Americanas, é mais um passo para a expansão da plataforma de franquias do grupo e faz parte da sua estratégia de multiplataformas. “A Vem Conveniência é um negócio que já começa de forma acelerada, conectando uma operação logística robusta, que atende a todos os CEPs brasileiros, com o conhecimento de mais de 90 anos no varejo. Além disso, com a Ame e a capilaridade da Vem, vamos democratizar ainda mais o acesso a produtos e serviços financeiros, incluindo diferentes modalidades de crédito para clientes, franqueados e revendedores”, afirma João Guerra, diretor da Americanas.
O fechamento da operação aconteceu depois que as condições precedentes, como a aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), foram cumpridas em 30 de dezembro de 2021, sendo esta considerada decisão final.
Fonte: Infomoney, Bahia de Valor