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ABRAS em Ação nas Estaduais – Paraná promove negócios, relacionamento e muita conexão

Encontro regional reforça a parceria entre a ABRAS e a Apras, bem como o poder dessa união em prol do associativismo para disseminar tendências e aprimorar a eficiência operacional no setor

De Redação SuperHiper
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Por Redação SuperHiper

A Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), em parceria com a Associação Paranaense de Supermercados (Apras), realizou nesta quinta-feira (5), o ABRAS em Ação nas Estaduais – Paraná, que aconteceu em Curitiba, no Ligga Arena (Estádio Mário Celso Petraglia). Com o tema “Colaboração entre o varejo e a indústria“, o evento disseminou muito conteúdo sobre temas relevantes para quem faz parte do dia a dia do varejo alimentar, bem como fortaleceu laços entre os supermercadistas paranaenses e fornecedores de produtos e serviços para o setor.

O evento foi aberto pelo vice-presidente de Relações Institucionais e Administrativo da ABRAS, Marcio Milan, e o presidente da Apras, Harri Pankratz.

Durante o intervalo do evento o vice-presidente de vendas e marketing da ABRAS, Celso Furtado, reforçou o papel do ABRAS em Ação nas Estaduais, evento criado há três anos, que tem como pilares a qualidade do público local e a força do conteúdo da entidade supermercadista. “Trata-se de um evento itinerante e marcante que leva conteúdo de qualidade para todos os estados do Brasil nos quais é realizado por meio de parcerias com as entidades associativas da ABRAS. Com isso, gera-se negócios, relacionamento e muita conexão.

Palestras

O início da programação se deu com o tema “Impacto dos eventos climáticos no seguro“, abordado pelo diretor comercial da Qualiseg, Marcus Sousa.

Na sequência, Milan, voltou ao palco para abordar questões relativas à reforma tributária, empréstimo consignado, modernização do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) e redução da jornada de trabalho.

Durante sua apresentação, o vice-presidente de Relações Institucionais e Administrativo da ABRAS, Marcio Milan, destacou que a desoneração completa de uma cesta básica tão abrangente é um avanço significativo e um motivo de grande comemoração para o Brasil. Além de beneficiar diretamente o consumidor, especialmente as famílias de baixa renda, essa medida reduz o custo dos alimentos essenciais e melhora o poder de compra da família brasileira. Dessa forma, a isenção de impostos sobre produtos básicos deve ser reconhecida como um direito adquirido e constitucional, garantindo que as futuras gerações possam usufruir dessa proteção e viver de forma mais justa e digna. E fez um apelo para que os governadores, as Secretarias Estaduais de Fazenda e os Legislativos Estaduais adotem, de forma imediata e coordenada, a alíquota zero de ICMS para os itens definidos como integrantes da futura Cesta Básica Nacional de Alimentos Isenta.

Sobre o PAT, Milan apresentou o conjunto de medidas estratégicas defendidas pela ABRAS no âmbito do governo federal que tem por objetivo: eliminar as distorções, ampliar a concorrência e acabar com as taxas abusivas dos vouchers privados que impactam diretamente os preços na gôndola. Assim, a associação propõe que o PAT seja operado diretamente pelo Governo Federal via pagamento em conta salário. As sugestões incluem, por exemplo, a criação do PAT Digital, com conta vinculada ao Pix para cada beneficiário, além de teto de 0,7% para taxas, reembolso em até dois dias, padronização de contratos e supervisão do Banco Central (BC).

No caso do consignado, a ABRAS tem reafirmado propostas voltadas à proteção da renda dos trabalhadores e ao fortalecimento da economia formal no País.

Quanto à redução na jornada de trabalho, os dados apresentados por Milan revelam que a adoção da 4×3 no Brasil, se confrontaria com uma queda relevante do Produto Interno Bruto (PIB) e com um aumento expressivo do grau de informalidade no mercado de trabalho.

Resumindo, com essas propostas, a ABRAS reforça ao governo sua disposição de contribuir de forma construtiva para o desenvolvimento de políticas públicas que conciliem proteção social, geração de empregos e crescimento econômico.

Na sequência, o gerente de Expansão da DM, Fabio Trivedi, discorreu sobre “Performance em vendas”. E destacou as contribuições que os meios de pagamento private label – os famosos cartões de loja – trazem para o varejo. “Se pegarmos só o cartão DM como exemplo, o tíquete médio é 9,7% maior. Mas a gente falar em faturamento com cartões, o número é bem mais alto: chega a aproximadamente 30%/40%.”

A executiva de Contas da Bluesoft, Fabiana Rudnik, falou sobre “Varejo inteligente: como a IA transforma a gestão e os resultados”. Durante sua explanação, ela destacou o empenho da companhia em desenvolver soluções ainda mais robustas e escaláveis para seus clientes. E ressaltou o fato de a Bluesoft ser a única empresa da América Latina a possuir o certificado de Retail Competency da Amazon Web Services (AWS), uma validação da abordagem inovadora da companhia como provedora de softwares de gestão cloud para o comércio, bem como de ser uma empresa sempre à frente do mercado.

Varejo baseado em dados é a nossa ‘pegada’ metodológica mais relevante para levar sucesso aos nossos clientes e garantir que isso seja perene. Nós realizamos uma mudança cultural e dinâmica que compõe essa abordagem baseada em dados. É isso que promove a transformação em termos de mais eficiência e performance. Daí a importância de identificar em que ponto o seu varejo está quanto a deficiências e para onde ele deve ir em relação à eficiência. Essa melhoria de performance tem um bônus, que é um lucro líquido maior“, disse o CEO e fundador da R-Dias, Alexandre Ribeiro durante sua palestra sobre “Trade marketing: ferramenta estratégica que gera resultado para o varejo e para a indústria”.

À frente do tema “Energia do futuro”, o vice-presidente comercial da Ecom, Luis Prates, destacou a importância estratégica do mercado livre de energia, com as devidas garantias legais, para solucionar um dos principais fatores geradores de custo para o varejo alimentar. De forma resumida, o mercado livre de energia permite que permite que empresas, no lugar de comprarem energia da distribuidora local (mercado regulado), negociem diretamente com geradoras ou comercializadoras de energia, com mais liberdade para escolher fornecedor, preço e condições de pagamento. Há 23 anos atuando no mercado brasileiro de comercialização de energia e com uma carteira de mais de 700 clientes, incluindo 40 grupos de supermercados, a Ecom oferece desde a comercialização de energia no atacado e no varejo até projetos de geração solar, créditos de carbono e gestão de resíduos alimentares.

Por sua vez, o painel “Colaboração indústria e varejo”, capitaneado pela diretora comercial e de desenvolvimento de vendas da Advantage, Rosana Carvalho, teve a participação da gerente de trade marketing da Pernord Ricard, Rebeca Neiman, e do diretor comercial do Grupo Italo, Marcos Pessanha. Além da importância da colaboração em si, o ponto central dos debates recaiu sobre a importância desse conceito para o sucesso de projetos de JBP (sigla em inglês para Joint Business Plan). Ou seja, a estratégia colaborativa entre um varejista e um fornecedor (geralmente a indústria) para alinhar objetivos de negócios, metas e ações conjuntas, com o objetivo de alcançar resultados positivos para ambas as partes e para os consumidores finais.

Colaboração é  um tema que permeia muito o mundo dos negócios, muito relevante e que traz resultados quando envolve transparência e foco nos negócios. Trata-se de algo cada vez mais importante diante de um ambiente extremamente competitivo.  Colocar a colaboração no centro dos negócios ajuda as empresas a se posicionarem no topo do jogo”, destacou Rosana, da Advantage. Ela acrescentou que a colaboração é a base para a sustentabilidade de objetivos estratégicos e a base para iniciar um projeto de JBP com base no conceito de “ganha-ganha”.

Para Rebeca, da Pernord Ricard, o JBP é uma jornada em construção que envolve confiança entre as duas partes envolvidas e cujo objetivo é sempre comum: oferecer o melhor para o consumidor. Pessanha concordou e reforçou que a grande conquista é justamente essa: agradar ao shopper.

Responsável pela abordagem do tema “Como a informação transforma desperdício em oportunidade no varejo”, o CEO e fundador da Food to Save, Lucas Infante, CEO e fundador da Food to Save, destacou a importância que o conceito tem não só para o negócio do varejo alimentar em termos de evitar perdas, mas o alcance quanto à imagem e à reputação. “Não é só a geração Z que está atenta à questão do desperdício sob o âmbito da sustentabilidade. Além disso, isso se torna uma questão-chave diante de um cenário com um impacto maior da inflação e de redução do poder de compra do consumidor.”

Na palestra “Conhecendo as tendências do consumidor”, o gerente de Relacionamento com Varejo da NielsenIQ, Rubens Costa, destacou a importância tanto da indústria quanto do varejo de oferecer ao consumidor categorias em sintonia com os anseios do shopper. “Sabemos que a gôndola é inelástica. Porém, no caso da indústria, é preciso pensar num sortimento amplo e inovador. Quanto ao varejo, é necessário colocar o foco na experiência de compra e em categorias que capazes de mudar a percepção do consumidor.

O ABRAS em Ação nas Estaduais – Paraná teve o patrocínio de: Bluesoft, DM, Ecom, Fini, Food to Save, Qualiseg Brasil e Toledo do Brasil. Apoiadores: CIMED, EMS, Kuka Baby e Pernod Ricard.

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