Consumidores estão menos dispostos a ser fiéis às marcas, o que impulsiona corrida das marcas pela melhoria de seus programas de loyalty
Por Renato Muller
Manter a fidelidade dos consumidores está se tornando cada vez mais difícil. De acordo com um relatório desenvolvido pelo FMI – The Food Industry Association, 74% dos supermercadistas dizem que a digitalização do varejo fez com que os consumidores ficassem menos fiéis às marcas. Ainda assim, existe confiança na capacidade das empresas em contornar essa tendência e ampliar o percentual de vendas geradas em programas de fidelização.
No ano passado, 63% dos consumidores americanos usaram canais digitais em suas compras de supermercado e a maior parte deles pretende continuar nesse caminho no futuro – um movimento impulsionado pela conveniência de comprar a qualquer momento de qualquer lugar e pela simplicidade da experiência de compra digital. Outro lado dessa moeda é o uso dos dispositivos móveis para melhorar a experiência na loja física, com mais informações sobre as características dos produtos e promoções personalizadas, ativáveis no smartphone.
Segundo o estudo, 14% das vendas de alimentos no varejo americano aconteceram online, o que leva 71% dos varejistas a impulsionar suas ações de fidelidade para reter os clientes e diminuir os custos operacionais. Como resultado, a expectativa é que o share das vendas geradas por programas de fidelidade salte de 56% em 2022 para 69% em 2025. Resta saber qual movimento terá mais força: a busca dos clientes por novas alternativas ou a capacidade do varejo de reter os consumidores com experiências memoráveis e relacionamentos personalizados.