<< Voltar pra Home

Negócios



Vai demorar para o custo dos fretes marítimos baixar

4 de agosto de 2022
 - 
22:15
 - 
Bruno Marcon
Featured image for “Vai demorar para o custo dos fretes marítimos baixar”

Preço internacional dos contêineres ainda é o maior problema nesse tipo de modal exclui transações muito mais caras e muito mais baixas do que a média, para evitar distorções.

A escassez no volume de contêineres é um dos principais motivos para o aumento dos fretes de importação para o Brasil. De acordo com dados levantados pela Kestraa, startup especializada na gestão e monitoramento de cargas do comércio exterior, a mediana do frete da Ásia, um dos principais importadores do Brasil, subiu 363% entre junho de 2020 a junho deste ano, atingindo US$ 6,67 mil.

O cálculo foi feito com base nas medianas de preços envolvendo mais de 12 mil cargas transportadas entre Brasil e outros países desde 2020. No período da pesquisa, o maior valor foi registrado em fevereiro, quando chegou a custar US$ 10 mil. Mas a metodologia

No comparativo entre os anos de 2020 e 2022, a mediana do preço do frete global para o Brasil saiu de US$ 1,6 mil em janeiro de 2020 para US$ 2,6 mil em janeiro deste ano, aumento de 67%. O aumento dos preços teve início pouco antes do começo da pandemia, em março de 2020, se agravando com o lockdown, que provocou o fechamento de fronteiras e comércios.

“Uma quantidade significativa de contêineres foi retirada do mercado para uma reestruturação necessária ao período de isolamento. No entanto, mesmo após a reabertura, esse número permaneceu reduzido, aumentando a demanda por mais rotas e equipamentos, o que contrasta com a redução de ofertas, elevando os preços”, diz Marcelo Matos, sócio fundador da Kestraa.

A diferença entre os preços do frete global e do frete da Ásia é explicada pelo modal utilizado para transportar a carga, podendo serem usados modais terrestres, entre países da América do Sul, e modais marítimos e aéreos, entre países mais distantes. Contudo, o aumento dos valores para modais iguais deve-se à alta busca para pouca oferta.

Setor primário é o mais afetado pelo aumento nos preços

Os setores de baixo valor agregado são os que mais sofrem com os valores. Como têm produtos sensíveis a preço e impacto maior na conta final, acabam sendo os mais afetados. O varejo é muito impactado, mas não por causa do frete em específico, e sim devido à forma de comércio, segundo Matos.

A indústria e empresas de eletrônicos também são afetadas, porque precisam de componentes vindos de vários países. Objetos que vêm da Ásia sofrem muito porque, embora a China consiga ter uma indústria eficiente em custos, são produtos com baixo valor agregado.


Compartilhar:
Image

Últimas Notícias



Image

Paulistão Atacadista abre 1ª loja em Ribeirão Preto (SP)

Com investimento de R$ 80 milhões, a unidade conta com 21 checkouts e quatro self-checkouts e estacionamento para 240 veículos…
Image

Circuito Corridas Pague Menos é realizado em Valinhos, SP

Evento contou com as distâncias de 5km e 10km, masculino e feminino, e a corridinha Kids Na manhã do último…
Image

Chuvas no RS: Carrefour congela preços de produtos no Rio Grande do Sul

Medida é válida até 31 de maio para todas as lojas físicas, em todas as bandeiras: Carrefour, Atacadão, Sam’s Club…
Image

Loja de Itu da Rede Bom Lugar é reinaugurada

De acordo com Márcio Une, sócio da loja e um dos diretores da empresa, a revitalização aqueceu a economia local…