A agenda de transformação da companhia atinge toda a cadeia produtiva para embalagens mais sustentáveis com pelo menos 25% de resina de plástico pós-consumo
Companhia foi pioneira em utilizar resina pós-consumo em larga escala e marcas puxam agenda de transformação ao incluir percentuais cada vez maiores de plástico reciclado nas embalagens, contribuindo para o objetivo global de reduzir à metade o plástico de uso único até 2025
Ao adotar a diretriz de reduzir e até zerar o uso de plástico em suas linhas de produção, a Unilever praticamente uniu-se em torno de uma força-tarefa com o envolvimento de diferentes áreas e de todas as suas marcas de higiene pessoal, cuidados com a casa e alimentos, para reduzir à metade, até 2025, o uso do plástico de uso único.
A multinacional deseja oferecer aos clientes embalagens seguras, eficientes e ao mesmo tempo mais sustentáveis, que sejam recicláveis, reutilizáveis ou compostáveis, e que tenham pelo menos 25% de resina de plástico pós-consumo.
Por todos os setores, é possível encontrar inovações relacionadas à redução de plástico. No portfólio de cabelos da Unilever, TRESemmé foi a primeira a dar início à jornada de substituição do plástico virgem por reciclado em 2018, quando lançou as garrafas mais leves do mercado. Recentemente, relançou todos os xampus, condicionadores, cremes para pentear e cremes de tratamento em novos frascos feitos com plástico 100% reciclado e reciclável no Brasil e Estados Unidos, dois dos principais mercados para a marca.
Na linha alimentícia, o pioneirismo veio com a adoção dos plásticos flexíveis. Knorr foi premiada ano passado ao trazer pela primeira vez ao mercado brasileiro embalagens de mono-material.
A concentração da fórmula nos produtos para limpeza da casa representa uma verdadeira redução no uso do plástico. Por exemplo, no OMO para diluir, a fórmula é seis vezes mais concentrada. No mercado, as garrafas utilizam 72% menos plástico e 50% de plástico reciclado. Assim, a marca eliminou o uso de 580 toneladas de plástico virgem por ano nas embalagens, o que equivale ao peso de mais de 5 milhões de garrafas que, se enfileiradas, cobririam quatro vezes a extensão de todo o litoral paulista.
A tecnologia de ativos concentrados permite que os produtos fiquem cada vez menores, demandando menos embalagens que depois viram lixo, menos uso de água no processo de fabricação e menor emissão de gases que causam efeito estufa – pois é preciso muito menos caminhões para transportar as caixas mais leves.
No mesmo caminho, SEDA, Suave, Dove e Clear também já têm ao menos 50% de resina pós-consumo nas embalagens. LUX e Love Beauty and Planet apresentam-se em frascos PET. Com isso, a Unilever avança cada vez mais na redução do plástico virgem. Em dois anos, de 2017 para 2019, com investimentos em design e redesign de embalagens, e inovação nas fórmulas com o desenvolvimento de produtos concentrados – especialmente no portfólio de cuidados com a casa -, e versões em refil, a companhia incluiu 14% mais resina de plástico pós-consumo de embalagens.
No total, a Unilever devolveu para a economia na forma de plástico reciclado quase 11 mil toneladas de resina pós-consumo. A quantidade é equivalente a 68 aviões Airbus A380F Cargo.
Diariamente, 2,5 bilhões de pessoas no mundo consomem um produto da Unilever. “Como organização, entendemos que é preciso um olhar holístico para avançar na agenda da redução do plástico. Por meio do foco em inovação, estamos trazendo soluções disruptivas e eficientes onde toda a cadeia de valor se beneficia. Isso passa por analisar processos, fórmulas, designs, serviços e fornecedores para repensar o impacto dos nossos produtos na sociedade. A responsabilidade socioambiental guia a estratégia de negócios da companhia” explica Juliana Marra, gerente de assuntos corporativos da Unilever Brasil.
Os compromissos da Unilever para o plástico englobam ainda, além da redução, coletar e processar mais embalagens plásticas do que põe no mercado.