O Afrolever foi organizado em quatro pilares que se retroalimentam e influenciam de forma circular funcionários e a sociedade
A Unilever Brasil anuncia a criação do Fundo Afrolever com aporte inicial de 17 milhões de reais, uma iniciativa que visa ter governança centralizada e estruturada — desde a execução à mensuração de resultados — das ações voltadas para acelerar as oportunidades para pessoas negras, tanto internamente como na cadeia de valor da companhia.
Para cumprir o seu objetivo, o Fundo Afrolever, da Unilever, foi organizado em quatro pilares que se retroalimentam e influenciam: Talentos, Marcas, Fornecedores e Comunidade
Esta nao é a primeira iniciativa da Unilever nesta frente. Em 2018, a companhia definiu a inclusão racial como um pilar e aliou-se a parceiros como a Faculdade Zumbi dos Palmares, a Afrobras, a Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial e ao Instituto Identidades do Brasil (ID_BR), entre outros.
A companhia também conta com um movimento interno liderado por funcionárias negras que culmina na criação do grupo Afrolever para desenvolver iniciativas para atração de talentos negros, além de estimular o aumento da representatividade racial em cargos de liderança.
Assim, o Fundo Afrolever é mais um passo da companhia e a escolha do nome busca reconhecer quem contribui para a construção de uma organização mais inclusiva.
O projeto surgiu do desejo do próprio presidente da Unilever Brasil, Gerardo Rozanski, que participa ativamente da agenda e da governança de Equidade, Diversidade e Inclusão, de organizar e dar ainda mais celeridade às iniciativas de inclusão racial da organização.
“Não é de hoje que a agenda de diversidade e inclusão é estratégica e prioritária para a companhia. A criação do Fundo Afrolever visa justamente estruturar as iniciativas de equidade racial para, assim, potencializar a eficiência, o alcance e os resultados destas ações”, afirma Rozanski.
Fonte: Por Marina Filippe, Exame