“Pinga”, “branquinha”, “mé” … A cachaça tem tantos nomes pelo Brasil afora e é tão representativa que ganhou uma data só para ela: 13 de setembro. Criada pelo Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), a ocasião celebra a bebida que é patrimônio nacional e cuja cadeia produtiva movimenta R$ 15,5 bilhões por ano só no Brasil. Além disso, ela ocupa o terceiro lugar entre os destilados mais consumidos no mundo. Perde apenas para o soju (destilado de arroz coreano), líder do ranking, seguido pela vodca.
Números sobre a bebida (2023)
Produção: 800 milhões de litros (*estimativa)
Total de cachaçarias registradas: 1.217
Marcas: 10.526, sendo que Minas Gerais lidera
Empregos diretos gerados: 6.371
Mercado interno: responde por 96,2% do volume produzido
Exportações: 8,6 milhões de litros (volume)/ US$ 20,2 milhões (valores)
Principais mercados consumidores no exterior: Estados Unidos e Europa
Fontes: Mapa da Cachaça/ Anuário da Cachaça 2023, Ministério da Agricultura e Pecuária/ Expocachaça
Origem da data: está relacionada a um episódio histórico ocorrido no mesmo dia em 1661, quando a rainha Luísa de Gusmão liberou a produção e a comercialização da cachaça no Brasil.
Curiosidades
– A cachaça surgiu, intencionalmente no Brasil entre os anos de 1516 e 1532, provavelmente em algum engenho de açúcar do litoral;
– É considerada a primeira bebida destilada da América Latina, antes do aparecimento do pisco, da tequila e do rum;
– Em 1996, o presidente Fernando Henrique Cardoso estabeleceu critérios de fabricação e comercialização da bebida, e em 2001, o Decreto da Cachaça definiu o nome como indicação geográfica brasileira.
Fonte: Ibrac