Participação dos alimentos nas vendas digitais chegou a 8,9% no ano passado; no total, e-grocery movimentou mais de US$ 79 bilhões
As vendas online de itens de supermercado movimentaram pouco mais de US$ 79 bilhões nos Estados Unidos no ano passado e correspondem a 8,9% do faturamento total do e-commerce americano. Segundo dados divulgados pela Adobe Analytics, em dois anos o setor de alimentos se tornou um dos mais importantes do varejo digital.
Esse foi um movimento impulsionado pela pandemia, que afastou os consumidores das lojas físicas e deu impulso ao e-commerce em todas as categorias – e ainda mais naquelas que tinham uma presença digital modesta. No caso dos supermercados, a participação nas vendas online do varejo americano saltou de 6,3% em 2019 para 9,1% em 2020, e então recuou ligeiramente, para 8,9%, com a reabertura dos pontos de venda físicos.
Em faturamento, porém, o ritmo é de expansão: as vendas online de supermercados bateram US$ 79,2 bilhões em 2021, 7,2% mais que os US$ 73,7 bilhões do ano anterior (quando a expansão havia sido de 103%). A Adobe Analytics espera que as vendas online de supermercados superem US$ 85 bilhões este ano nos Estados Unidos.
“O e-commerce está sendo transformado pelos supermercados”, afirma Patrick Brown, vice-presidente de growth marketing e insights da Adobe. “O crescimento das vendas digitais de alimentos reflete uma mudança importante, em que velocidade e conveniência se tornam tão importantes quanto o preço para uma grande parte dos clientes”, acrescenta. Hoje, os alimentos já são a terceira categoria mais importante no e-commerce americano, atrás apenas de eletrônicos e vestuário.