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Shopper quer chegar a nove estados e DF

Fundado há 10 anos, “supermercado on-line” investe em expansão territorial

De Redação SuperHiper
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Fundado há dez anos, o “supermercado on-line” Shopper começou a fazer entregas fora do Estado de São Paulo. Até 24 de novembro, a plataforma atendia 140 cidades paulistas, por meio de centros de distribuição e logística próprios. Com a expansão territorial, vai alcançar mais 2.543 cidades em outros nove Estados (a Bahia, o Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, o Paraná, o Rio de Janeiro, o Rio Grande do Sul e Santa Catarina) e no Distrito Federal.

O plano é chegar a regiões que têm 70% da população do Brasil e com produtos selecionados, que o consumidor não encontraria facilmente em suas cidades. Caso a aceitação seja positiva, a ideia é chegar a todo o País.

O projeto de expansão para fora das fronteiras paulistas começou apenas em agosto deste ano, quando a empresa passou a importar a marca de chocolates holandesa Tony’s. Desde então, a Shopper começou a receber mensagens de consumidores interessados em receber o produto em outros Estados. Nos três meses seguintes, a empresa começou a adaptar o site para receber pedidos de fora.
Outras marcas foram agregadas ao plano, como o chocolate Feastables e a nacional Dengo, além de suplementos alimentares e naturais.

Por enquanto, a estratégia funciona como projeto-piloto, com empresas logísticas parceiras, em vez de usar veículos próprios. As entregas são abastecidas pelos três centros de distribuição da marca em Ribeirão Preto, Osasco e São Paulo, este último inaugurado, em agosto, com investimento de R$ 25 milhões. O novo espaço mais que dobrou a capacidade de operação da empresa, para mais de 50 mil metros quadrados.

Na mesma época, a empresa anunciou a comercialização de seus produtos por meio do aplicativo do iFood na capital paulista, e também o lançamento do Shopper Now, de entregas ultrarrápidas em São Paulo em até 15 minutos.

O atual movimento de expansão faz parte da estratégia da Shopper para atingir os R$ 2 bilhões de faturamento anual até 2027.

Até o momento, as cestas de produtos mais vendidos são, pela ordem, itens de limpeza, seguidos por frutas, legumes e vegetais, armazenados em seus centros a temperaturas baixas para ficarem mais frescos, e, por fim, suplementos alimentares.

A empresa usa apenas sistemas tecnológicos desenvolvidos internamente. Até mesmo o sistema de gestão (conhecido como ERP, na sigla em inglês) e o de gerenciamento de clientes (CRM), que as empresas de médio e grande porte costumam comprar de fornecedores de software, foram desenvolvidos internamente.

Histórico

Idealizada pelos empreendedores Fábio Rodas e Bruna Vaz, que se conheceram na escola de negócios Insper, a Shopper surgiu como um site que testava o interesse das pessoas por receber as compras em casa.

Depois de verem um vídeo gravado pela própria Bruna, os usuários podiam optar por fazer pedidos de produtos para receber em casa, mas, se tentavam concretizar a compra, eram informados de que não havia entregas em sua região. Na verdade, a página de compras ainda não havia sido desenvolvida.

Ao perceber que havia demanda, os sócios investiram R$ 28 mil para iniciar as operações e a fazer entregas no entorno do escritório. Apenas dois anos depois, a Shopper passou a atender todo o centro expandido de São Paulo. E só no quinto ano de operação começou a atuar fora da capital paulista.

Fonte: O Estado de São Paulo

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