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Saiba como o ESG desce redondo na Ambev

De Administrador SH
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Economia circular, projetos de impacto social, diversidade e geração de valor para micro e pequenos empreendedores estão no foco na companhia

Até 2025, a expectativa da fabricante de bebidas Ambev é ter todos os seus produtos envasados em vasilhames retornáveis, ou compostos majoritariamente de material reciclado. O plano é reforçar a aposta em retornáveis, modelo que facilita a logística reversa e, ainda, gera uma renda incremental aos pontos de venda, que podem vender as garrafas por R$ 1 cada uma. A empresa também passou a divulgar o impacto das embalagens em seu relatório ESG.

Na fabricante de bebidas, toda a alta liderança tem a remuneração variável ligada a metas ESG em temas como economia circular, projetos de impacto social, geração de valor para micro e pequenos empreendedores, além de diversidade e inclusão e governança. Isso ocorre em meio aos bons resultados, como 100% das 32 unidades no país já operando com energia renovável em 2021 e redução de 63% das emissões de gases de efeito estufa (GEE) nas operações diretas desde 2003.

Recentemente, a Ambev anunciou também a primeira grande cervejaria carbono neutro do Brasil, em Ponta Grossa, no Paraná, além da maltaria de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul. Essas duas fábricas atingiram 90% de redução das emissões, e os 10% restantes foram neutralizados pela aquisição de créditos de carbono.

“Estamos reduzindo as emissões das operações de maneira consistente e não queremos fazer greenwashing ao anunciar algo além do real”, diz Rodrigo Figueiredo, vice-presidente de sustentabilidade e suprimentos da Ambev.

A companhia quer zerar as emissões de carbono em sua cadeia até 2040. Para influenciar mudanças no ecossistema, a companhia compartilha boas práticas, por exemplo, o Sistema de Autoavaliação de Eficiência Elétrica, que tem como objetivo aumentar a eficiência energética das empresas no país. E um projeto piloto que estimula a reciclagem de insumos em pontos de venda de clientes.

Na frente de recursos hídricos, o projeto Ama, que leva água potável para quem não tem, já arrecadou até o momento mais de R$ 5,7 milhões destinados a 76 projetos, impactando mais de 339 mil pessoas.

Em 2021, a iniciativa ampliou a atuação e chegou aos grandes centros urbanos, onde impactou 24 mil pessoas de comunidades paulistas, com a distribuição de 6 mil filtros de barro para ajudar a melhorar a qualidade da água.

Em inclusão e diversidade um destaque é a meta que previa a contratação de 200 profissionais negros entre janeiro e dezembro de 2021. Até hoje, foram mais de 500 pessoas negras contratadas para o quadro de líderes. E, para além das contratações internas, são mais de 1,1 mil fornecedores negros cadastrados, que já receberam mais de R$ 34 milhões.

“Depois de termos um programa de estágio exclusivo para pessoas negras e um trainee mais diverso, entendemos que precisávamos atuar também com os fornecedores”, diz Figueiredo.

Fonte: Marina Filippe, Exame

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