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Reunião debate o uso correto de defensivos agrícolas

De Administrador SH
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O evento foi realizado pela ASPB e aconteceu no auditório do Ministério Público da Paraíba para dar continuidade ao RAMA

Na última quarta-feira (15), a Associação de Supermercados da Paraíba (ASPB) realizou, no auditório do Ministério Público da Paraíba, uma reunião para debater o uso correto de defensivos agrícolas nos alimentos. O evento contou com a participação do vice-presidente Institucional e Administrativo da ABRAS, Marcio Milan, que representou a entidade, das redes de supermercados associadas à ASPB e representantes do Ministério Público da Paraíba, e teve como proposta dar continuidade ao Programa de Rastreabilidade e Monitoramento de Alimentos (RAMA).

Um dos principais meios de controlar o uso adequado dos defensivos agrícolas é através do processo de rastreabilidade, o RAMA, que é o acompanhamento da movimentação de um produto ao longo de toda a cadeia produtiva.

Para Cícero Bernardo da Silva, presidente da ASPB, as redes de supermercados e fornecedores da Paraíba estão engajadas na execução deste processo de rastreabilidade. “Momentos como esse são relevantes, pois é muito importante este trabalho de conscientização. Precisamos zelar pela qualidade dos produtos oferecidos nos supermercados e pela saúde de todos os paraibanos, por isso a ASPB se compromete a acompanhar de perto a aplicação do programa RAMA no Estado”, explicou.

De acordo com Marcio Milan, vice-presidente da ABRAS, o processo de rastreabilidade é necessário porque identifica o produto e reconhece a sua origem. “Rastreabilidade é seguir o produto ao longo da cadeia de abastecimento, é manter a organização dos produtos, quando o alimento não tem identificação ele fica sem dono, sem responsável. Em 2021 foram registrados 2,46 milhões de toneladas de produtos rastreados, e em breve divulgaremos os resultados de 2022. Estamos aqui trabalhando para um processo de eficiência e segurança”, declarou.

Ronaldo Trigueiro, gerente de operações da Rede Menor Preço, destaca o quanto a execução deste processo confere credibilidade às empresas e dá confiança ao consumidor, ao possibilitar saber qual a origem do alimento que ele está adquirindo.

“Fazer a rastreabilidade é ter a certeza de onde está vindo o produto que estamos vendendo no mercado, para também deixar o cliente ciente de onde está vindo o alimento que ele consome. Nós, enquanto varejistas, fazemos a ponte entre a lavoura e o consumidor final, por isso nos preocupamos em fornecer alimentos de qualidade para o nosso cliente. Este projeto faz todo o sentido, toda a expertise que foi apresentada hoje vai nos ajudar a implantar de forma coordenada e gradativa esse programa na Rede Menor Preço e acredito que em todas as redes da Paraíba”, ressaltou o gerente.

Para o promotor de justiça Glauberto Bezerra, a realização deste evento evidencia a preocupação das empresas com a segurança alimentar. “Mais do que garantir alimento na mesa, segurança alimentar é fornecer alimentos que não tragam danos à população. Nós vemos com bons olhos a iniciativa do programa RAMA, é exatamente a busca da concretização do artigo 170 da Constituição Federal, que fala da responsabilidade social das empresas. Trata-se de trabalhar preventivamente protegendo não só a saúde das pessoas, mas também o meio ambiente”, pontuou o promotor.

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