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Oportunidades para aquecer o bazar no fim do ano

Sazonalidade é estratégica para ampliar vendas de categorias ligadas a artigos para o lar seja para renovar, decorar ou presentear

De Redação SuperHiper
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Por Giseli Cabrini

O bazar é uma seção que costuma ganhar os holofotes durante as festas de fim de ano e a temporada de verão, em especial em cidades turísticas. E no caso específico de categorias ligadas a artigos para o lar há oportunidades para os consumidores que desejam renovar itens, decorar e até presentear.

“Nossa expectativa é de crescimento de dois dígitos no canal varejo alimentar neste fim de ano, impulsionado pelo aumento natural do fluxo nas lojas, pelo tíquete médio maior em categorias de bazar e pelo sortimento estratégico. Acreditamos que o mix certo, aliado à exposição diferenciada, pode gerar incrementos significativos no faturamento dos parceiros”, avalia o CEO da Vestcasa, Ahmad Yassin.

Nesse sentido, aqui vão dicas para os supermercadistas voltadas a potencializar as oportunidades de artigos para o lar no bazar:

  • Mix: priorizar categorias de alta procura, como utensílios de cozinha, mesa posta, organização e decoração sazonal.
  • Exposição: investir em pontos extras, ilhas e ambientações que despertem desejo imediato no consumidor com foco em promoção.
  • Pontos de atenção: evitar rupturas no estoque e treinar equipes para atender ao aumento de fluxo.

Especializada em artigos para o lar, a Vestcasa aposta em parceiras com redes supermercadistas e atacadistas por meio de “collabs” envolvendo seus artigos de cama, mesa e banho, além de alguns utensílios. O nome “collab” é usado porque se trata de um modelo cocriado, em que cada parte contribui com uma frente complementar.

A Vestcasa participa com o sortimento de produtos, orientação técnica para exposição e abastecimento, além do suporte em estratégias de ativação e marketing. Já a rede supermercadista ou atacadista é responsável por toda a operação do espaço — desde o recebimento e reposição até o atendimento e o caixa. Os produtos são comprados diretamente pelo parceiro, integrados ao sortimento da loja e vendidos normalmente nos caixas da operação, como qualquer outro item do mix.

Dessa forma, a rede varejista tem a chance de melhorar a margem por metro quadrado e ainda otimizar espaços não aproveitados ou subutilizados, como estacionamentos e corredores, transformando-os em áreas de venda. E a Vestcasa, por sua vez, expande sua capilaridade em regiões onde não abriria loja própria e fortalece seu poder de barganha junto aos fornecedores.

Foco em atuação nacional, mas com estratégia local

Atualmente, entre os grupos que já possuem essas parcerias estão: Grupo Máximo, em São Paulo; Tubarão Atacadão e Royal Supermercados no Rio de Janeiro; Grupo Pereira/ Fort Atacadista, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul; Hiper ABC e ABC Atacado e Varejo, em Minas Gerais; e Atacado Vem, no Espírito Santo.

Todos esses projetos estão ativos e em operação, com diversas outras unidades em fase de implantação e negociação em diferentes regiões do País. Ao todo, a marca Vestcasa já está presente em mais de 120 pontos de venda físicos de lojas próprias e cerca de 250 cidades diferentes em “collabs”, distribuídos em diversas regiões do Brasil. “Com as parcerias no varejo alimentar, conseguimos expandir de forma ágil e estratégica, alcançando consumidores em estados, como o Paraná, Santa Catarina, a Bahia e Goiás. Estamos acelerando a agenda de expansão com cerca de 40 novas unidades de ‘collabs’ mensais”, detalha Yassin.

Embora a meta seja atuar em âmbito cada vez mais nacional, a estratégia para “collabs” privilegia características regionais. E isso traz insights importantes para os varejistas em relação ao bazar. “Fazemos análises constantes de consumo por região, ajustando mix de produtos, campanhas de marketing e precificação. Por exemplo, determinados itens de mesa posta ou utilidades domésticas têm alta saída em algumas regiões, enquanto em outras a demanda é mais forte por itens sazonais ou de preço mais competitivo. Esse cuidado faz com que a parceria seja mais rentável para o varejo alimentar, uma vez que o sortimento certo, no preço certo, aumenta giro e satisfação do cliente final. Ao mesmo tempo, criamos promoções geolocalizadas para melhorar o desempenho de vendas”, destaca o executivo.

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