Por Renato Müller
Uma loja com um conceito diferente, em que cada item do sortimento tem 3 preços diferentes e o cliente é que escolhe quanto vai pagar. Localizada no sul de Montreal, no Canadá, o Carrefour Solidaire dá liberdade para que os clientes paguem o mínimo nos momentos em que estão com o orçamento mais apertado, ao mesmo tempo em que cria um senso de comunidade.
De modo geral, o preço mais baixo (valor solidário) representa o que é pago para os distribuidores, com margem zero (ou próximo disso) para o varejista. O preço do meio é o valor recomendado, com uma margem bruta de 30% a 35% que cobre as despesas operacionais da loja. Por fim, o preço superior embute uma margem de 40% a 45% que subsidia o valor solidário.
Com esse modelo de negócios, a loja, que tem um perfil de negócio social, dá flexibilidade para que os clientes otimizem suas compras de acordo com o que podem gastar naquele momento. Segundo a gestora da loja, Beccah Frasier, o negócio não opera no vermelho. “Como somos transparentes e mostramos por que temos preços diferentes, quando as pessoas podem pagar o preço superior, elas o fazem. Percebemos que as pessoas se envolvem e querem apoiar o projeto e fazer com que ele prospere”, explica.