Há 42 anos na vida pública, o candidato apontou suas propostas de governo para recolocar o Brasil na trilha do crescimento econômico
“O sistema político brasileiro apodreceu e eu quero fazer diferente”. Essas foram palavras do presidenciável Ciro Gomes do PDT que participou presencialmente da sabatina 2022 na Convenção da ABRAS em Campinas.
Com 42 anos de vida pública, o cearense Ciro Gomes concorre pela quarta vez ao cargo de Presidente da República. Para ele, o país encontra-se num estado de degradação moral, com o apodrecimento do sistema político brasileiro.
De forma direta, afirmou que tem respostas práticas para os problemas brasileiros. É preciso fazer o diagnóstico correto e aplicar as terapias, como retomar ideia do projeto nacional de desenvolvimento. Fixar planos e objetivos de médio e longo prazo.
– É fundamental criar um novo modelo econômico. O atual em vigor, desde a retomada da democracia, está provado que não deu certo.
– Tirar o Brasil da dependência externa.
Segundo ele, a dívida pública só não chegou aos 100% porque teve muita pedalada fiscal. Defende a tese que é mentira que a economia é um fenômeno global.
O futuro governante precisa entender e conhecer que 7 em cada 10 empresas são de pequena escala.
Demandas do Setor
Sobre as demandas do setor, Ciro Gomes, garantiu que tornaria isenta de impostos toda a cesta básica. As exceções seriam produtos de luxo que os lobistas conseguem empurrar na calada da noite como queijo suíço e salmão. Ah! Manteria a tributação do filé mignon.
Em relação à polêmica do MIPS e os medicamentos, adotaria a literatura e as práticas internacionais para por fim á corrupção e ao lobby, tornando o medicamento sem prescrição mais barato e acessível à população.
Se eleito, Ciro combateria os lobistas que impedem a entrada do Best Before, sobre o prazo de validade e a segurança alimentar.
Ele finalizou: “sem crescer, a crise fiscal não tem saída”. Por 50 anos, o Brasil cresceu 6% ao ano, isso desde 1930 e há décadas vive uma estagnação por completo”.