Pesquisa mostra que segmento vai crescer consideravelmente este ano, reforçando a tendência apresentada em 2022
Depois de movimentar quase R$ 1,8 bilhões em 2022, os minimercados autônomos devem continuar em alta. A expectativa é que a expansão dos formatos em condomínios residenciais e outros locais faça o setor dobrar de tamanho ao longo do ano.
“Esta, aliás, talvez seja uma das grandes mudanças provocadas pela pandemia da Covid-19. Hoje em dia, ter a possibilidade de não precisar nem mesmo sair do condomínio em que mora para fazer suas compras é visto como extremamente atrativo pelas pessoas. E os fatos para isso vão desde não ter a necessidade de dirigir até evitar aglomerações e longas filas em um supermercado, por exemplo”, afirma Leandro Fidelis, sócio-fundador da AMLabs.
Para 2023 uma das tendências é que o número de minimercados autônomos cresça consideravelmente em empresas pois, aos poucos, os escritórios estão ficando mais ocupados, então naturalmente surge o problema de como atrair os funcionários para manter uma rotina leve e agradável. “Cabe explicar que os produtos oferecidos nestes ambientes são diferentes. Nos condomínios residenciais são ofertadas mercadorias como cerveja, pão, macarrão, molho, pasta de dente e papel higiênico, ou seja, uma quantidade muito mais ampla de materiais, que não fazem sentido nas empresas. Já estas vendem bastante refrigerante, chocolate e snacks, entre outros produtos”, explica o executivo.
A consolidação traz também desafios. O futuro dos minimercados passa pela resolução de problemas tais quais os furtos de mercadorias, considerada a grande preocupação das empresas. “Assim como desenvolvemos tecnologias para trazer comodidade e conforto, também estamos trabalhando em soluções que tragam mais segurança. Tenho certeza que 2023 será um ano de crescimento e novidades que venham agregar”, conclui.
Com informações da SA Varejo