As marcas próprias parecem compor um claro elemento de lucratividade e acessibilidade para o formato de atacarejo. Diante disso, players locais já estão buscando explorar a oportunidade, apesar dos desafios logísticos. Essas são algumas das conclusões do relatório temático sobre “Os cinco principais temas do varejo alimentar global”, feito e divulgado pela XP Investimentos. No caso do atacarejo, a análise teve como base outros formatos de baixo custo, como: hard discount, atacarejo e clubes, bem como as estratégias de players de referência, como Aldi, METRO AG e Costco.
No documento, analistas e executivos da XP se aprofundam em outras questões-chave para a atividade a fim de fornecer algumas percepções sobre tendências futuras. Confira, a seguir:
As lojas de conveniência são operadas por varejistas de alimentos? Nesse caso, foram avaliados o segmento de lojas de conveniência e a proposta de valor dos players.
Principal conclusão: o foco dos varejistas de alimentos difere das lojas de conveniência tradicionais, pois se concentram em produtos essenciais do dia a dia. Por sua vez, as lojas de conveniência focam em food service.
O e-commerce é uma ameaça? Foram verificados estudos de caso bem-sucedidos no e-commerce de alimentos, como Instacart e Ocado.
Principal conclusão: marketplaces e plataformas tecnológicas parecem ser habilitadores importantes para impulsionar a penetração do varejo alimentar on-line.
Quais as razões para o sucesso do formato hipermercado Walmart fora do Brasil?
Principal conclusão: acessibilidade, eficiência operacional e inovação foram os pilares principais da história de sucesso da rede.
Venda de medicamentos em supermercados?
Principais conclusões: isso já é uma realidade no exterior. No caso do Walmart, por exemplo, isso acontece no modelo de uma farmácia ‘store in store’, ou seja, dentro do ponto de venda. E isso aumenta a fidelidade do consumidor.