Interesse pelo uso desta nova modalidade de pagamento nos pontos de vendas é maior entre os mais jovens
Uma pesquisa da C6 Bank/Ipec aponta que 67% dos brasileiros querem usar o Pix para pagar suas compras no varejo. A disposição para adotar essa modalidade de pagamento em estabelecimentos comerciais é superior na faixa mais jovem entrevistada, que tem entre 16 e 24 anos. Nesse grupo, o número de pessoas que quer usar o Pix é quase seis vezes maior que o que não quer adotar.
Para 83% dos brasileiros, o Pix é melhor do que DOC e TED, transações bancárias tradicionais que tendem a ser substituídas pelo sistema do Banco Central. Em novembro do ano passado, logo que o Pix foi lançado, uma pesquisa semelhante realizada pelo C6 Bank mostrava que 60% dos brasileiros já consideravam a novidade melhor do que TED e DOC. De lá para cá, o novo sistema de pagamentos surpreendeu até os mais otimistas, ultrapassando os 87 milhões de usuários cadastrados, entre pessoas físicas e jurídicas.
Os mais velhos sempre são mais reticentes às novidades e aqui não é diferente. Na população com mais de 55 anos, por exemplo, essa relação é de dois para um – ou seja, para cada duas pessoas, uma não quer pagar contas com Pix no varejo. A pesquisa do C6 Bank também revela que o índice de aceitação é maior nas regiões Norte/Centro-Oeste e nas cidades com até 500 mil habitantes. As entrevistas foram feitas entre os dias 22 e 28 de abril deste ano, com 2 mil brasileiros com acesso à internet no país todo. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
O Pix entrou em operação em 16 de novembro de 2020. Segundo o Banco Central, o número de transações de pessoas físicas para pessoas jurídicas cresceu 148% no primeiro trimestre deste ano, passando de 14,1 milhões, em janeiro, para 35 milhões em março. E há muito espaço para crescer ainda. Enquanto 77% das operações de Pix ocorrem entre pessoas, só 11% envolvem transferências de pessoas para empresas.