O resultado financeiro líquido ficou negativo em R$ 221 milhões, piora de190,8%, considerando o aumento dos juros de dívidas contratadas e pelo maior volume de dívida bruta.
O Assaí Atacadista registrou lucro líquido de R$ 319 milhões no segundo trimestre deste ano, o que representa alta de 4,6% em relação ao mesmo período de 2021.
Considerando a exclusão de créditos fiscais no segundo trimestre do ano passado, o lucro avançou 20,7%. A exclusão considera o reconhecimento de créditos fiscais de R$ 62 milhões referentes à exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e da Cofins.
A receita líquida da companhia avançou 32,7% no comparativo anual, para R$ 13,29 bilhões. O faturamento é duas vezes maior que o montante do segundo trimestre de 2019, no período pré-pandemia. Já receita bruta cresceu 33% ante o segundo trimestre de 2021 e alcançou R$ 14,5 bilhões.
De acordo com o Assaí, os números refletem a alta de 14,7% das vendas nas mesmas lojas, impulsionada pelo aumento de volumes e do fluxo de clientes, especialmente do público corporativo (B2B).
O Assaí abriu 4 novas unidades no período, chegando a um total de 220 lojas ao final do segundo trimestre. A companhia destaca também as primeiras conversões de hipermercados, em Ceilândia (DF) e Campina Grande (PB), que adicionaram 11 mil metros quadrados na área de vendas total.
O Ebitda foi de R$ 944 milhões entre abril e junho, alta de 23,7% em relação ao mesmo período do ano passado. No critério ajustado, o Ebitda cresceu 29,9%, para R$ 978 milhões, e a margem Ebitda se manteve estável em 7,4%.
As despesas com vendas, gerais e administrativas somaram R$ 1,2 bilhão, crescimento de 25,4%. A companhia afirma que a queda de 0,6 ponto percentual na margem líquida, para 9%, representa uma “forte queda da despesa”, considerando o avanço da expansão.
O resultado financeiro líquido ficou negativo em R$ 221 milhões, piora de190,8%, considerando o aumento dos juros de dívidas contratadas e pelo maior volume de dívida bruta.
A geração de caixa operacional foi de R$ 2,79 bilhões nos doze meses findos em junho de 2022, avanço de 59,4. O nível de alavancagem, medido pela razão entre dívida líquida e Ebitda ajustado, ficou negativo em 2,72 vezes ao final do segundo trimestre de 2021.
Fonte: Ana Luiza de Carvalho, Valor