Saiba das estratégias das empresas que colocam nas araras cerca de 400 itens para a data
Depois de dois anos com fortes restrições no período da Páscoa, os fabricantes de chocolates estão confiantes com um resultado forte em 2022, em que a disseminação covid-19 está mais controlada e as famílias tendem a voltar a se reunir.
“A sensação é de otimismo, com a esperança de uma Páscoa melhor que ano passado. Na verdade, será a melhor Páscoa em três anos”, diz Ubiracy Fonsêca, presidente da Abicab, associação que representa o setor. Segundo ele, essa confiança é retratada na quantidade de lançamentos para data: 150 novos produtos, 58% a mais do que foram criados em 2021.
“Já estamos com 95% produzido e a demanda do varejo está boa. Tudo está vendido”, afirma Fonsêca. Em 2021, a data registrou avanço de 6% na produção, chegando a 9 mil toneladas de ovos e produtos específicos de Páscoa. Agora, diz o executivo, a produção já está maior do que ano passado, embora não revele números.
A indústria apresentará um portfólio amplo para atender os diversos paladares, incluindo possibilidades de porções e linhas para aqueles que possuem restrições alimentares ou até chocolates com diferentes intensidades, ao leite, amargo, meio amargo, branco e, claro, apostas em embalagens para presentes.
Em 2021, até setembro, a categoria de chocolates cresceu 44% ante os primeiros nove meses de 2020. O consolidado do ano não deve ficar muito distante desse patamar, de acordo com Fonsêca, mas considerando que o primeiro ano de pandemia impôs dificuldades. Em 2022, ele espera novo crescimento, mas em menor intensidade, de um dígito alto a, no máximo, dois dígitos baixos.
Fonte: Raquel Brandão, Valor