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GPA prevê ofertas públicas de ações no valor de R$ 1 bilhão

De Renata Ruiz
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Companhia convoca Assembleia Geral Extraordinária para discussão da ideia; o recurso obtido será destinado para redução do endividamento da empresa

O GPA, dono da bandeira Pão de Açúcar, iniciou trabalhos preliminares para a realização de uma potencial oferta pública de distribuição primária de ações de emissão da Companhia, no valor estimado de R$ 1 bilhão.

A proposta está alinhada à continuidades dos trabalhos de melhorias iniciados em 2022, cujo objetivo é garantir recursos adicionais para uma maior flexibilidade da empresa e, caso a proposta seja efetivada, os bens obtidos serão empregados na redução do endividamento da Companhia, com a consequente diminuição da sua alavancagem financeira. Hoje, a empresa vale na bolsa de valores cerca de R$ 1,1 bilhão, ou seja, a oferta representa uma redução de quase metade do valor aos acionistas que não acompanharem a operação.

Além disso, para estudos preliminares e planejamento estratégico, o GPA convocou no dia 11 de dezembro a Assembleia Geral Extraordinária, para discutir sobre o aumento do capital autorizado da Companhia para até R$ 800 milhões de ações ordinárias e a proposta de eleição para nova chapa do Conselho de Administração, a partir da liquidação da potencial oferta. A chapa convocada são de membros da administração da Companhia e sua principal acionista atualmente, o Casino, e, em comunicado, é esclarecido que a formação do conselho é condizente com a potencial diluição do controlador na oferta.

Para realização do processo, com intuito de analisar e aprovar a ideia, o Itaú BBA e o BTG Pactual serão os responsáveis, bem como o assessor financeiro, BR Partners. A Companhia já negociou esse ano outros ativos não core, como a venda de 13,3% do Éxito S.A, cuja conclusão está prevista para janeiro de 2024, e 34% da participação da Cnova.

“A efetiva realização da Potencial Oferta, seus termos e condições, assim como qualquer operação para captação de recursos, está sujeita, entre outros fatores, à obtenção das aprovações necessárias, incluindo as respectivas aprovações societárias aplicáveis, bem como às condições políticas e macroeconômica nacionais e internacionais favoráveis e ao interesse de investidores, dentre outros fatores alheios à vontade da Companhia”, informou o GPA em nota.

 

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