O fundo imobiliário TRX Real State formalizou, por meio de dois fatos relevantes divulgados ao mercado nos dias 19 e 21 de novembro, operações de aquisição de imóveis onde estão lojas dos Grupos Mateus e Carrefour Brasil (GCB)/ Atacadão. Na sequência, esses mesmos espaços serão locados às respectivas redes nas modalidades “built to suit” e “sale-leaseback”.
“Built to suit”, ou “construído sob medida”, refere-se a um modelo de contrato de locação no qual o imóvel é projetado e construído, ou adaptado, especificamente para atender às necessidades de uma empresa locatária. Por sua vez, “sale-leaseback” é uma operação financeira em que uma empresa vende um imóvel ou ativo e, simultaneamente, o aluga de volta do comprador.
No caso do Grupo Mateus, o valor total do negócio é de R$ 379,3 milhões e envolve o compromisso de compra e venda para aquisição e locação de quatro imóveis da varejista nos Estados do Pará, do Maranhão, de Pernambuco e da Bahia. Trata-se de lojas atacadistas e varejistas que são operadas pela companhia sob a bandeira “Mix Mateus” e “Novo Atacado”.
Os imóveis de Cametá (PA) e de Imperatriz/Estrada do Arroz (A) serão locados ao Mateus na modalidade “built to suit”, sobre os quais serão desenvolvidas as obras de construção e desenvolvimento imobiliário das lojas. Já o imóvel de Salvador (BA) passará por retrofit. E, finalmente, o imóvel de Carpina (PE), do Novo Atacado, será locado na modalidade “sale and leaseback”, uma vez que o espaço se encontra pronto e em funcionamento. Os contratos de locação vigorarão pelo prazo de 20 anos.
Em relação ao Atacadão, bandeira de cash & carry do Grupo Carrefour Brasil (GCB), o valor total do negócio é de R$ 297,1 milhões. Ele envolve a aquisição e locação de sete unidades já em operação do atacarejo localizadas em Arapiraca (AL), Camaragibe (PE), Tangará da Serra (MT), Duque de Caxias (RJ), Resende (RJ), Sobral (CE) e Mossoró (RN), na modalidade “sale and leaseback”. Os contratos de locação vigorarão pelo prazo de 15 anos.
Tanto no caso do Mateus quanto do Atacadão, segundo os documentos, “a aquisição dos imóveis vai ao encontro da estratégia do Fundo em formar seu portfólio com ativos bem-localizados e características técnicas atuais, com o objetivo de distribuir renda e ganho de capital para seus cotistas, com imóveis de primeira linha alugados para grandes empresas por meio de contratos de longo prazo”.
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