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E-commerce brasileiro deve bater os 30% em 2021

De Administrador SH
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Relatórios do Banco Goldman Sachs projetam alta de números similares, à médio prazo, no território nacional  

O Goldman Sachs calcula que o comércio eletrônico brasileiro como um todo deve crescer 31% em 2021, atingindo R$ 201 bilhões nas vendas brutas (GMV) e implicando em uma penetração de 13% no mercado de varejo total, uma alta de 1,95 ponto percentual ano a ano.

Em termos absolutos, a projeção é que MercadoLibre acrescente R$ 3,4 bilhões em novo GMV no Brasil no terceiro trimestre, à frente da Americanas com R$ 2,3 bilhões, Magazine Luiza com R$ 1,6 bilhão e Via com R$ 1,4 bilhão.

Para o período de 2021 a 2024, o banco espera que o comércio eletrônico no Brasil cresça em média de 25% ao ano, levando a participação online para 20,2% do varejo total em 2024, ante 11,1% em 2020.

“Embora isso marque uma desaceleração do pico no crescimento e mudança do on-line em 2020, esperamos um aumento no número de novos consumidores e aumento da frequência de compra dos consumidores existentes”, diz.

O banco americano espera que os volumes de pagamento se recuperem gradualmente com a reabertura das economias na América Latina, mas acredita que os investidores também se concentrarão cada vez mais no dimensionamento da carteira de empréstimos e na qualidade de crédito.

MercadoLibre

Após ajustar seu modelo “soma das partes” e atualizar as projeções para os próximos anos, que envolvem uma desaceleração do comércio eletrônico na América Latina, o banco cortou o preço-alvo dos papéis do MercadoLibre de US$ 2.670 para US$ 2.470.

Apesar disso, o potencial de valorização da ação é de 56%, e o banco reiterou a recomendação de compra do ativo.

“Continuamos otimistas em relação ao MercadoLibre. Projetamos um crescimento nas vendas brutas (GMV) de 25% nas operações do Brasil (Mercado Livre) no trimestre, implicando em um crescimento acumulado de dois anos amplamente estável que contrasta com a desaceleração mais pronunciada nas taxas de crescimento que projetamos para concorrentes como Magazine Luiza e Via Varejo”, diz o Goldman.

Fonte: Valor

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