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Doces e recheados são os preferidos na categoria de biscoitos

Em relação às praças, Nordeste é a maior consumidora do País

De Redação SuperHiper
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O biscoito doce é o queridinho dos brasileiros. Essa é a conclusão de um levantamento da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (Abimapi), feito em parceria com a NielsenIQ e divulgado em celebração ao Dia do Biscoito, comemorado em 20 de julho. A categoria de recheados doces se destaca como o número um no primeiro quadrimestre de 2025, somando 24,27% do volume total, com mais de 116 milhões de toneladas vendidas.

Os números demonstram uma forte inclinação do consumidor por produtos saborosos e que proporcionam uma experiência sensorial prazerosa — chamados de indulgentes. “É natural que o consumidor busque momentos de prazer na alimentação, especialmente em produtos que resgatam memórias afetivas ou oferecem conforto. Essa preferência mostra o quanto a indústria precisa estar atenta ao valor emocional dos alimentos, investindo em inovação para atender a essa demanda com diferenciação e competitividade”, explica o presidente-executivo da Abimapi, Claudio Zanão.

Em segundo lugar, estão os biscoitos de água e sal/cream cracker, representando 19,35% do volume e totalizando mais de 93 milhões de toneladas. Na terceira posição, os clássicos biscoitos maria e maizena mantêm uma posição relevante na preferência do brasileiro, com 13,13% do volume (mais de 63 milhões de toneladas). A popularidade desses produtos reflete a preferência por itens clássicos, frequentemente utilizados em receitas ou como lanches simples.

Já no comparativo entre 2024 e 2025, os biscoitos cobertos (aqueles com uma camada aplicada na parte externa) continuam crescendo na preferência do consumidor e se consolidam como mais um dos queridinhos no País, com um crescimento percentual de 27,18% em volume e aumento de 35,54% no faturamento, indicando uma elevação tanto na demanda quanto no valor de venda. Em seguida, aparecem os cookies, com mais 8,51% em volume e 11,46% em valor; e as rosquinhas, com 6,53% em desempenho e 7,43% em valor.

“O consumidor está buscando produtos de maior valor agregado, priorizando a qualidade e a experiência, mesmo que isso signifique adquirir uma quantidade ligeiramente menor. É um movimento que temos observado em diversas categorias”, detalha o presidente-executivo da Abimapi. No comparativo do primeiro quadrimestre de 2025 e igual período do ano passado, o mercado de biscoitos industrializados no Brasil registrou um aumento de 0,9% em seu valor, atingindo a marca de R$ 10,8 bilhões. No entanto, foi registrada uma retração de 3,6% no volume comercializado.

Regiões

No cenário do consumo regional, o Nordeste é o mais relevante. Em 2025, a praça consumiu 28,3% de todo biscoito produzido no País, seguida por Minas Gerais, Espírito Santo e interior do Rio de Janeiro que, somados, consumiram 18,4%. A região Sul tem participação de 17,4%, seguida do interior de São Paulo, com 13,4%, e Grande SP, com 8,6%. Por último, Grande Rio e a região Centro-Oeste, empatadas com 7% cada.

“A diversidade regional brasileira desafia a indústria a continuar desenvolvendo estratégias e produtos que atendam às peculiaridades e aos paladares de cada parte do Brasil. Nossos associados têm feito isso com sucesso, mantendo o consumidor cativo ao biscoito”, analisa Zanão.

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