No vaivém da ponte Godofredo Diniz, entrada do bairro Coroa do Meio, em Aracaju, encontra-se o icônico “Caju”, obra do artista plástico Eurico Luiz. Em forma da fruta e com símbolos da regionalidade ilustrados em sua parte central, o monumento é um dos marcos da capital sergipana e foi revitalizado pela rede supermercadista GBarbosa por meio de uma parceria público-privada com a prefeitura da cidade. A entrega do monumento revitalizado à população será em uma data simbólica: no Dia da Sergipanidade, celebrado na próxima sexta-feira, 24 de outubro.
Feito de concreto aparente e com 8 metros de altura, o trabalho de restauração da peça, que se encontrava em estado de degradação, foi liderado pelo artista visual Fábio Sampaio com a participação do artista Bené Santana e de uma equipe especializada. “A minha poética vem da rua e esse caju ensolarado de Eurico me levou a ver a realidade por outros caminhos”, conta Sampaio. Foram necessários oito dias para revitalizar a escultura e preservar suas cores originais em respeito ao trabalho de Eurico Luiz.
Uma das maiores empregadoras de Sergipe e presente no dia a dia de milhares de pessoas, o GBarbosa, que integra a rede Cencosud Brasil, fortalece sua regionalidade ao promover ações que valorizam a cultura local. “A restauração é o nosso presente a todos os sergipanos e para aqueles que se encantam com essa cultura forte e singular. Com cores vibrantes, a obra expressa a diversidade, as tradições e a alegria do estado que é a terra natal do GBarbosa, que muito nos orgulha e inspira todos os dias a entregar o nosso melhor”, ressalta o gerente de marketing da rede, Theodoro Tortoro.
Sobre Eurico Luiz
Natural de Araçatuba (SP), o artista plástico Eurico Luiz viveu em Sergipe por 26 anos, deixando sua assinatura não apenas no “Caju”, mas em vários monumentos históricos da cidade, como as obras no entorno do Iate, a exemplo do Monumento Tropical, na Avenida Ivo do Prado. Formado em Artes Plásticas pela Escola de Belas Artes do Estado da Bahia, sua arte retrata o sentimento de pertencimento às terras sergipanas. O artista faleceu em 9 de dezembro de 2014.