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Covabra Supermercados investe em tecnologia para manter ruptura abaixo de 1%

De Edevaldo Figueiredo
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Solução encontrada pela rede também contribui na gestão de pessoas e práticas sustentáveis

Mais eficiência nas operações, redução de perdas com aumento do faturamento e mudança de cultura organizacional, incentivando talentos internos, são alguns dos resultados que a rede Covabra Supermercados, atuante no Estado de São Paulo, obteve após implantação de sistema de gerenciamento de chão de loja da GIC Brasil, líder em automação para chão de loja. Atualmente, com a solução em pleno funcionamento nas suas 19 lojas, no centro de distribuição e na sede administrativa central, a empresa adotou o RUB em 2015 para solucionar situações que vinham gerando desafios na operação e que estavam impedindo um melhor desempenho nos lucros e resultados.

De acordo com o gerente de suprimentos, planejamentos e controle de manutenção do Covabra Supermercados, Diogo Metzner, os inventários dos produtos em estoque eram feitos a cada três meses até então por meio de um serviço terceirizado, sem a velocidade e exatidão dos dados para auxiliar no planejamento, o que impactava em perdas, falta de previsibilidade e de padrão de armazenamento, levando, inclusive, os clientes a procurarem a concorrência.

“Como não havia categorias agrupadas e monitoradas, em muitos casos, o repositor poderia, por exemplo, fazer um abastecimento de pallet com produtos de data mais longa, deixando de usar itens com a data mais próxima por estarem perdidos no depósito. Outro fator que necessitava de correção era o alto índice de preços errados, porque não tínhamos um processo estruturado para garantir a troca de etiquetas”, comenta o executivo.

A chegada do RUB na organização iniciou na unidade de Campinas John Boyd e, nas palavras do gestor da Covabra, em pouco tempo houve mudanças bem radicais. O ganho financeiro na operação foi sentido de forma concreta: menos 0,75% sobre o faturamento da rede em perdas totais, passando de 2,5% para 1,75% e ruptura garantida abaixo de 1%. Outro ganho marcante foi na eficiência e na agilidade das operações. “Acompanhei todo o processo de implantação de inventário via RUB e os prazos mudaram. O que antes era feito em 90 dias, com o RUB passou a ter periodicidade semanal, mensal ou trimestral de acordo com a categoria dos produtos – para os perecíveis que precisam de controle mais frequente aos itens não perecíveis, como utensílios plásticos e carvão, por exemplo, que podem ser substituídos em um intervalo mais prolongado”, relata Metzner.

O RUB é uma solução bem completa e atende o dinamismo característico do setor varejista alimentício é um dos destaques citados pelo gestor da Covabra, principalmente em situações que envolvem produtos sensíveis pelo fato de serem mais atrativos para roubos e furtos. Ainda de acordo com ele, o sistema é estratégico para o planejamento de toda a loja e para a agilidade na apuração e registro de falta de itens em estoque.

Diante do tamanho e abrangência das operações da Covabra, um dos grandes diferenciais da parceria é a maneira como a GIC Brasil customizou o sistema para a obtenção de dados para controle e acompanhamento do índice de ruptura, assim como da auditoria de presença e de etiqueta. “Não tínhamos o controle em tempo real para mensurar falta de produtos nas lojas e agora temos. Isso é fundamental porque esses índices são muito sensíveis no varejo”, destaca ele. “Esses dados normalmente devem ser mantidos baixos e sob controle para auxiliar em pesquisas sobre a concorrência e para manter a competitividade alta”, completa o CEO da GIC Brasil, Ivan Fernandes.

Fazer a medição em tempo real permite a correção imediata de preços errados identificados na operação, impedindo que o consumidor procure a concorrência e mantenha sua confiança na empresa, destaca ele. O sistema RUB proporciona, ainda, o cruzamento de dois dados centrais que, no final, funcionam como balizadores para o sentimento de bem-estar do consumidor: o percentual de etiquetas erradas e o montante de valores devolvidos aos clientes por incongruência de preços de produtos. “Assim, minimizamos muito os prejuízos para as lojas e ainda melhoramos a imagem da empresa, que deixa de apresentar erros que tanto incomodam os consumidores”, afirma Metzner.

Com planos de abertura de mais 5 unidades em Campinas (2), Paulínia (1) e Indaiatuba (2) e continuidade do uso do RUB desde a instalação dessas novas lojas, uma vez que no atual estágio do varejo brasileiro é praticamente impossível operar sem um software de gerenciamento, a Covabra ainda registrou um aperfeiçoamento da Gestão ESG e na Governança da companhia após a implantação do RUB.

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