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Lojas



Consumo nos lares brasileiros recua 2,33% em agosto, aponta ABRAS

15 de outubro de 2021
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03:08
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Bruno Marcon
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O acumulado do ano se mantém positivo em 3,15% em relação ao mesmo período de 2020; setor supermercadista mantém otimismo

A Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) anunciou nesta quinta-feira (14) um recuo de 2,33% no Consumo nos Lares Brasileiros na comparação entre agosto e julho deste ano. Esta foi a quinta queda mensal registrada no ano. Na comparação com o mesmo mês de 2020, o consumo também fechou com variação negativa de 1,78%. O acumulado de 2021, porém, segue positivo em 3,15%.

De acordo com a associação, o número reflete fatores externos e internos como a alta da inflação, que até agosto acumulou 5,67%,  e o desemprego. “Câmbio, geadas e a população, com bolso mais restrito, tiveram influência no resultado de agosto”, afirmou Marcio Milan, vice-presidente da ABRAS.

O setor, porém, mantém o otimismo e aponta as ocasiões de grande consumo, como o Black Friday e o Natal, para essa expectativa positiva. “Apesar dessa desaceleração, estamos confiantes e manteremos nossa projeção inicial de crescimento de 4,5% para 2021”, concluiu Milan.

Cesta Abrasmercado

Em agosto, o gasto com produtos da cesta Abrasmercado, que abrange 35 produtos de largo consumo nos supermercados, manteve a tendência de alta, fechando o mês em R$ 675,73, com aumento de 1,07% em relação a julho/2021. No comparativo com o mesmo mês do ano passado, o crescimento foi de 22,23%.

A batata, café torrado e moído e frango congelado registraram as maiores altas, subindo 20,9%, 10,7%, 7,1%, respectivamente. O sabonete e o ovo também configuram na lista com avanço de 4,3% e 3,7%.

As maiores quedas são da cebola (-4,9%), refrigerante pet (-2,8%), tomate (-2,3%), farinha de mandioca (-1,7%) e feijão (-1,5%).

João Pessoa foi a cidade com maior variação entre agosto de 2020 e agosto deste ano com alta de 32,47%. Com isso, o valor da cesta na capital paraibana ficou em R$ 624,45 contra R$ 471,37 de 2020. Com avanço de 18,12%, Cuiabá, no Mato Grosso, aparece com o menor índice entre as capitais brasileiras com um custo de R$ 535,93 ante R$ 453,70 em agosto passado.

“Estamos acompanhando com atenção a questão dos preços e a variedade de marcas no mercado que cabem em todos os bolsos. É necessário o consumidor pesquisar neste momento”, disse Milan.


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