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Consumo melhora com a perspectiva de emprego pelo quinto mês seguido

De Administrador SH
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Assim como a CNC, a GS1-Brasil também constata movimento ascendente na indústria

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), indicador calculado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), avançou 4,4% em maio ante abril, para 79,5 pontos, a quinta alta seguida, informou a entidade. O nível atingido é também a maior pontuação desde maio de 2020. Na comparação com maio de 2021, houve alta de 17,7%.

Para a CNC, apesar da inflação, a recuperação do mercado de trabalho vem contribuindo para alguma retomada do rendimento das famílias. A avaliação é corroborada pelo aumento de famílias, entre os respondentes da pesquisa da CNC, que consideraram a renda melhor do que há um ano: 24,5% dos entrevistados fizeram essa consideração no ICF de maio, a maior proporção desde maio de 2020 (28,6%).

GS1 mostra leve recuperação

Os dados da Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil sugerem uma leve recuperação nas vendas de abril em relação a março na indústria. Neste mês, menos 4,5% das empresas do país pediram cancelamento de códigos de barras de seus produtos em relação a março, concluindo-se que há menos encerramento de portfólio.

Os números de 2022 apontam para uma busca pela manutenção de produtos em circulação no último ano, já que nos últimos 12 meses o balanço ainda é negativo em 1,6% para Brasil e 12,8% para as pequenas e médias empresas. Ou seja, houve retirada de produtos das prateleiras por descontinuidade da produção.

2021 foi o pior ano, quando 10,2% empresas encerraram o portfólio de produtos como reflexo da retração do consumo. Em 2020, menos 3,8 empresas encerraram em relação a 2019.  A organização tem 58 mil associados que representam 36% do PIB nacional e 12% dos empregos formais. 

CNC x empregos

Segundo a CNC, todos os componentes do ICF apresentaram alta em maio, com destaque para o subíndice Emprego Atual, que registrou a maior pontuação, 105,8 pontos, com variação mensal positiva de 4,1%.

“Contudo, mesmo com melhor percepção sobre o nível de emprego, a análise indica cautela quanto à perspectiva de consumo no curto prazo, com aumento de 47,8% para 48,0% da parcela de famílias que pretendem reduzir suas compras nos próximos três meses”, diz a nota divulgada pela CNC.

Os dados desagregados por faixas de renda mostraram que a intenção de consumo cresceu tanto entre os mais ricos quanto entre os mais pobres, embora o ICF para o primeiro grupo siga em nível mais elevado.

Na passagem de abril para maio, as famílias que ganham até dez salários mínimos apresentaram aumento mensal de 4,8% no ICF, registrando 76,3 pontos, enquanto entre as que ganham acima de dez salários o crescimento foi de 2,8%, alcançando 94,8 pontos. Na comparação com maio de 2021, os dois grupos apresentaram incremento de 18,5% e 15,3%, respectivamente.

Fonte: Estadão e O Globo

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