Por Renato Müller
Mais de 50% dos consumidores nos Estados Unidos pretendem preparar mais comida em casa, comer em horários mais regulares e priorizar refeições compartilhadas como uma forma de “comer bem”. Essa é a conclusão do relatório US Grocery Shopper Trends New Routines, elaborado pelo FMI – The Food Industry Association.
Segundo o estudo, “comer bem” pode significar muitas coisas para os clientes, mas entre os valores mais presentes estão o foco na nutrição, a preparação de refeições frescas, o uso do tempo ao redor da mesa para estar com amigos e parentes e a tomada de decisões sobre comida com base em questões de sustentabilidade.
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“Encontramos alguns drivers de compra, como saúde, entretenimento, exploração e conveniência, nos quais os consumidores estão dispostos a gastar mais. Varejistas que ofereçam produtos e serviços que entreguem vários desses atributos podem ganhar a preferência dos clientes”, acredita Allison Febrey, gerente sênior de pesquisas e insights da entidade.
A ideia de “comer bem” também tem significados diferentes ao longo do dia. No café da manhã, costuma significar uma alimentação pausada e saudável. Já ao longo do dia, uma combinação de saúde e conveniência se torna prioridade. O estudo também mostra que 44% dos consumidores têm uma refeição semanal da qual não abrem mão, como uma espécie de ritual, e mais de dois terços pretendem adotar novas rotinas alimentares neste semestre.
“Mesmo com as mudanças no estilo de vida das pessoas, os consumidores estão encontrando conforto e alegria em rotinas que unem as pessoas. Esse é um sinal poderoso para nosso setor. Os clientes têm na alimentação uma forma de conectar, celebrar e criar tradições”, analisa Leslie Sarasin, presidente e CEO do FMI – The Food Industry Association.