Com 92% de presença nos lares brasileiros, categoria tem forte apelo para a compra por impulso. Por isso, é preciso ir além do ponto natural
Com muitos segmentos diferentes e democráticos, os salgadinhos fazem parte de um seleto grupo de categorias presentes em quase todos os domicílios. De acordo com a Kantar, sua atual penetração é de 92%, o que justifica o valioso perfil deste mercado, que movimenta R$ 14,5 bilhões no varejo ao ano, segundo dados da Euromonitor. Isso representa quase um terço da chamada indústria de macrosnacks, que agrega os salgadinhos, chocolates, balas, gomas e biscoitos, cuja receita conjunta está em R$ 50 bilhões.
A categoria de salgadinhos é dotada de importantes características que lhe confere grande relevância para o varejo alimentar. Afinal, apresenta alto giro, é rentável, tem forte apelo para a compra por impulso e, além disso, é alvo de constante inovação. Por essas razões, os supermercadistas devem ficar atentos a este segmento para explorá-lo em suas lojas com o máximo de eficiência.
No ponto natural, a principal missão é ter um sortimento bem definido e assertivo, com execução padronizada e com espaços adequados, de modo a facilitar a navegação do shopper e evitar rupturas. Outro ponto de atenção é com as inovações, essenciais para incrementar o ticket médio da compra.
Com relação à organização da gôndola, seguir corretamente a árvore de decisão do shopper é fundamental. No caso da categoria de salgadinhos, ela começa, justamente, pelo perfil do consumidor, sendo importante organizar o planograma por segmento. A execução deve ser iniciada, portanto, pelos segmentos mais buscados pelo público adulto, como aperitivos e batata adulto (lisa), seguido pelo público jovem (batata ondulada e tortilhas) e finalizando com o segmento de família (extrusados e pipocas), que são bons geradores de fluxo.
Na sequência, considerando a hierarquia de fatores que guiam as escolhas do shopper e que devem reger a exposição, estão a marca, tamanho e sabor.
Uma execução 360º – Oportunidade além do ponto natural!
Por ser uma categoria de compra por impulso, é altamente recomendável expor os salgadinhos em diferentes partes da loja para ampliar os pontos de contato com o shopper, uma prática que é sinônimo de vendas incrementais garantidas por parte de quem procede com essa execução.
Nesta seara, a exposição em pontos extras e nos check-outs são dois eficientes recursos que estão ao alcance de todos os supermercados. Outra dica é trabalhar a categoria considerando a sazonalidade, como verão, férias escolares, e a ocorrência de eventos esportivos.
Para conferir as referências da PepsiCo para uma eficiente e rentável execução da categoria de salgadinhos, acesse: https://www.abras.com.br/edicoes-anteriores/Main.php?MagNo=270#page/13