O canal digital ainda tem uma participação pequena nas vendas da cesta de produtos de limpeza — 7% —, mas o avanço tem sido rápido. No ano passado, compras em lojas on-line ou marketplaces que não têm espaços físicos representavam 4% do total. Os dados constam da 3ª edição da Pesquisa Nacional sobre a Informalidade em Produtos de Limpeza. O estudo mapeou os hábitos de consumo em lares e empresas e foi lançado pela Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Higiene, Limpeza e Saneantes de Uso Doméstico e Profissional (Abipla) e pela Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional (Abralimp) no fim de setembro.
Ainda de acordo com o material, 47% dos brasileiros fazem a limpeza leve da casa diariamente. Nesse grupo, os principais produtos utilizados são: detergente para lavar louças (37%), odorizador de ambiente/odorizante (30%) e desinfetante de uso geral/uso doméstico (26%). Porém, o grupo majoritário — 72% — realiza a limpeza pesada pelo menos a cada 15 dias, sendo 39% semanalmente e 33% quinzenalmente. Os itens mais utilizados são: alvejante com cloro/cloro/água sanitária (48%), limpador desengordurante (37%) e desinfetante de uso geral/uso doméstico (24%).
Quanto ao cuidado com as roupas, 78% fazem isso pelo menos uma vez por semana. Os produtos mais consumidos para isso são: amaciante para roupas (29%), detergente/sabão em pó (20%) e detergente/sabão líquido (17%).
O estudo mostra ainda que o faturamento anual do setor industrial formal, de uso doméstico, está em R$ 38,16 bilhões (média Bacen de 2024 a R$ 5,3). Porém, 14% da população brasileira ainda compra produtos de limpeza em canais informais, o que representa mais de R$ 5 bilhões em saneantes clandestinos.