Deflação dos lácteos e de itens básicos contribuiu para a queda nos preços da cesta em todas as regiões
Em julho, a cesta AbrasMercado registrou queda de -1,51% na comparação com junho. Os preços, em média, recuaram de R$ 741,23 para R$ 730,06 – menor preço registrado desde fevereiro de 2022 (R$719,06). O indicador mede a variação da cesta composta por 35 produtos de largo consumo: alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza.
A queda nos preços dos produtos lácteos, da proteína animal e a menor pressão das cestas de higiene e de limpeza contribuíram para o recuo dos preços em todas as regiões pesquisadas.
Em julho, as quedas na cesta de lácteos foram puxadas por leite longa vida (-1,86%), leite em pó (-0,48%), margarina cremosa (-0,13%), queijos muçarela e prato (-0,20%). As carnes seguiram a tendência de queda registrada no primeiro semestre: cortes do dianteiro (-2,47%), cortes do traseiro (-2,44%), frango congelado (-2,27%) e pernil (-1,44%). Pela primeira vez no ano, os ovos apresentaram estabilidade nos preços (0,01%).
Dentre os itens básicos, a única alta foi puxada por açúcar refinado (+1,58%). Já a queda mais expressiva foi registrada no preço do feijão (-9,24%), seguido de óleo de soja (-4,77%), café torrado e moído (-1,58%), farinha de mandioca (-1,54%).
Na cesta de higiene e beleza, as principais quedas foram registradas em xampu (-0,69%), sabonete (- 0,11%), papel higiênico (-0,03%). Em limpeza, o sabão em pó registrou queda de -0,80% nos preços.
Na análise regional, a maior queda no indicador ocorreu na região Sudeste (-1,58%), seguidas de Sul (-1,13%), Nordeste (-1,13%), Norte (-1,05%), Centro-Oeste (-1%).
Preços da cesta de alimentos básicos cai 2,07% em julho
No recorte da cesta de alimentos básicos com 12 produtos houve variação de -2,07% em julho ante junho e o preço, na média nacional, caiu de R$ 316,29 para R$ 309,75.
As principais quedas vieram de feijão (-9,24%), óleo de soja (-4,77%), carne bovina – corte do dianteiro (-2,47%), leite longa vida (-1,86%), café torrado e moído (-1,58%), farinha de mandioca (-1,54%), farinha de trigo (-0,71%), margarina cremosa (-0,13%), queijo muçarela (-0,20%), arroz (-0,74%), massa sêmola de espaguete (-0,41%). O açúcar refinado registrou alta de 1,58%.